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FracoBom 

Exames médicos e inscriçõesNa semana passada escrevi sobre os horários escolares e os problemas em dominó que daí advêm, como a sobrelotação de pavilhões a partir das 18.30,

o que por sua vez implica excesso de praticantes nos campos, treinos sem condições, falta de tempo para as crianças terem o seu espaço para brincar, etc, etc.

Esta semana vou falar sobre exames médicos e a burocratização das inscrições. Não tenho dúvida nenhuma, que num país ideal seria bom que todas as crianças tivessem uma actividade desportiva regular e que a todas fosse proporcionada um controlo médico. Esse seria um país ideal. Como não estamos nesse país tenho muita dificuldade em perceber as dificuldades que são levantadas no processo de inscrição a um praticante de minibásquete. Será que não existe por parte do estado uma enorme contradição ou falta de coerência ao permitir que uma criança na escola possa ser sujeita a um esforço intenso, como por exemplo um campeonato de corta-mato escolar, sem qualquer exame médico e por outro lado a mesma criança para jogar minibásquete, onde nem sequer há campeonatos nacionais, tenha que ter uma declaração médica para a prática desportiva?

Que fique claro, não sou contra a existência do atestado médico para a prática desportiva, mas quando este não é necessário na escola, onde como o exemplo referido, os jovens podem estar sujeitos a esforços muito mais intensos sem a autorização dos pais, que lógica tem não permitir aos pais que se responsabilizem no pela saúde dos seus filhos, no acto de inscrição da pratica do minibásquete?

Seria bom saber quantas crianças não foram inscritas e deixaram de praticar por não terem o atestado médico, pois em termos de saúde publica questiono o que será pior para o país, um eventual risco na pratica desportiva infantil por não haver atestado médico, ou a ausência de prática desportiva com os problemas de obesidade infantil a eles associados. São vários os factores que contribuem para que os portuguesas sejam dos que menos desporto fazem na Europa como ainda recentemente foi referenciado num artigo do Jornal Público de 25 de Março de 2014. Este é se calhar mais um dessesfactores.

 

Comentários 

 
+3 #4 João António 22-04-2014 13:16
4º A todos esses problemas eu apenas digo uma coisa, eu, contribuinte deste País, estou um bocadinho farto de ver o nosso dinheiro ser investido em dois sistemas desportivos, um deles é o melhor, mas está a começar a definhar (o federado), o outro mal existe e só serve para mostrar números, ou seja, não definha porque nunca esteve muito vivo.
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+3 #3 João António 22-04-2014 13:15
1º Essas pessoas podiam trabalhar com a escola, hoje existe legislação para que a escola seja aberta à comunidade, e não acredito que alguma escola recusasse o apoio e a oferta de serviços que um elemento da comunidade oferecesse.
2º Essas escolas poderiam continuar a funcionar tuteladas pelo ministério da educação e protegidas por leis semelhantes às escolas, nas questões relacionadas com a sua avaliação e desempenho. Podendo também ser abrangidas subsídios diversos que hoje chegam às federações e apenas em casos quase únicos chegam aos clubes.
3º Aqui sim iríamos "andar para trás", mas penso que ao fim de alguns anos as coisas iriam melhorar claramente.
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+3 #2 João António 22-04-2014 13:11
Primeiro parabéns pela pertinência dos diversos artigos desenvolvidos por si.
Eu penso que o problema bate sempre no mesmo, a existência de dois sistemas desportivos a oferecer os mesmos serviços. (Federado e Escolar)
Eu penso, apesar de à primeira vista trazer muitos problemas, que o sistema federado até aos 15 anos devia deixar de existir. As crianças estão nas escolas, logo os problemas dos treinos a horas complicadas podiam ser resolvidas, se fossem inseridos no horário escolar. Todas as crianças têm um seguro escolar, que abrange as atividades físicas praticadas na escola, outro problema resolvido. Problemas que podiam surgir:
1º Onde se inseriam as pessoas que trabalham para o desporto federado e não estão ligados à escola?
2º E as escolas desportivas que estão montadas e funcionam com muita qualidade, têm de acabar?
3º E os quadros competitivos do escolar seriam suficientes?
4º Muitas outras questões podem ser levantadas...
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+4 #1 Humberto Gomes 22-04-2014 11:44
Meu caro San Payo,

Face à pertinência e importância do tema, só poderemos lamentar que, uma vez mais, não encontre eco em quem tinha a obrigação de agilizar o processo e dar, então, a resposta mais adequada.
É que nem ao menos nos damos ao trabalho de copiar os bons modelos, casos concretos da vizinha Espanha e da França,não muito distante.
Somos realmente um país complicado e esquisito!
Felicito-te pela visão do problema e por mais um contributo em prol das crianças que mereciam muito mais do que lhes é proporcionado !
Aquele abraço.
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