Na minha já extensa colaboração para o Planeta Basket, muitos foram os temas que abordei. Um dia destes talvez tenha a paciência para tentar reunir todos os artigos e,
para mais fácil consulta, agrupá-los por temas e subtemas. Não será certamente um trabalho fácil a começar logo pela definição de como organizar áreas tão distintas como a relação entre os agentes e as famílias, a organização geográfica e administrava do basquetebol, a visibilidade, estratégias para a captação, a formação de jogadores e agentes, a organização desportiva, a comunicação, medidas concretas, etc.
Escrevi em tempos que “os períodos eleitorais são, por excelência, motivo de reflexão, análises e propostas, já referi noutro artigo que as redes sociais permitem, felizmente, a discussão pública a uma escala nunca antes conhecida, mas esperemos que as diferentes intervenções promovam acima de tudo sugestões, argumentos e ideias articuladas e fundamentadas, e não recorram ao recurso do insulto da maledicência gratuita. Não confundamos discussão de ideias e projectos com opiniões pouco fundamentadas desonestidade intelectual e ruído de fundo.”
Estamos neste momento a menos de um mês das eleições e até ao momento sinto que não houve um verdadeiro debate, nomeadamente de propostas. Já para não falar da maledicência, diagnósticos e opiniões pontuais e às vezes descontextualizadas sobre o que está mal há muitos, já sobre soluções e respostas para os problemas, tenho lido menos. Face a este estado de coisas é com curiosidade que aguardo os programas e propostas das listas concorrentes às eleições, mas como sempre disse e aprendi com o meu amigo Jorge Faustino, mais do que em programas acredito em pessoas, como tal para além de conhecer os programas, gostaria finalmente de saber os nomes das listas, que se perfilam concorrer às eleições, e não apenas o nome do candidato a presidente da Federação, que se propõe a dirigir os destinos da modalidade.
Quantos aos programas estou expectante, quanto às listas e as pessoas que as integram, tanto quanto sei, quando este artigo for publicado, espero que já sejam conhecidas. Contudo no dia 8 de Novembro vença quem vença, se quiser mesmo inovar, vai ter que ter a coragem, mesmo incomodando algumas pessoas, de como disse no jornal “A Bola” a Ticha Penicheiro, arriscar, e na minha opinião definir de forma clara prioridades, pois como já o referi diversas vezes é absurdo pensarmos que com as mesmas soluções alcançaremos resultados diferentes.
