Há vida depois de LeBron
 
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Há vida depois de LeBron

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altForam quatro anos de glória que passaram a correr, desde que LeBron James decidiu levar os seus talentos para South Beach. Este ano, tudo será diferente.

Dois títulos conquistados (2012 e 2013) e outras duas presenças nas Finais (2011 e 2014) fizeram dos Heat a mais bem-sucedida equipa da NBA do início desta década. A criação no verão de 2010 do Big 3 composto por LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh deu os seus resultados e apesar dos títulos perdidos para Mavericks (2011) e Spurs (2014), o saldo final destas quatro temporadas foi bastante positivo. Este verão tudo mudou quando o melhor jogador da actualidade, Lebron James, decidiu que estava na hora de regressar a Cleveland. Mas perante o cenário catastrófico de um eventual desmantelamento de uma equipa vencedora, os responsáveis dos Heat reagiram e conseguiram manter a sua estrutura. O primeiro passo passou por assegurar a continuidade do núcleo duro da equipa e em particular dos outros dois membros do Big 3, Dwyane Wade e Chris Bosh e em seguida pelo reforço do conjunto com elementos experientes como Luol Deng, Josh McRoberts, Shannon Brown e Danny Granger. Bem vistas as coisas, e se exceptuarmos o insubstituível LeBron James, o plantel à disposição de Erik Spoelstra continua equilibrado e apresenta várias soluções, pelo que é de esperar que a equipa continue na luta pelos primeiros lugares da conferência Este. Certo é que saíram outros veteranos como Ray Allen, Shane Battier, Rashard Lewis e mesmo James Jones cuja falta será difícil de suprir, mas a permanência de Udonis Haslem, Chris Andersen, Mario Chalmers e Norris Cole ajudam a manter a mentalidade ganhadora de uma equipa que nos últimos anos se habituou a ganhar. Se a estes juntarmos os promissores jovens Shabazz Napier e James Ennis, temos uma equipa competitiva e capaz de atingir a segunda ronda dos playoffs.

A figura: Dwyane Wade

Depois de ter cedido a liderança da “sua” equipa a LeBron James em 2010, Wade volta a recuperar o seu estatuto enquanto principal figura do conjunto. A grande questão será saber até que ponto a sua condição física aguenta depois das inúmeras lesões que têm atormentado a sua carreira. Em 11 temporadas na liga, Wade nunca conseguiu alinhar em todos os 82 jogos de uma fase regular, no entanto o seu currículo fala por si e ninguém lhe tira os três títulos conquistados e o prémio de MVP das Finais de 2006. As restrições na sua utilização, tanto nos minutos de jogo como nos jogos disputados e que levaram à natural diminuição das suas estatísticas não se refletiram na sua eficácia, com Wade a realizar na temporada passada a sua melhor época em percentagem de lançamentos de campo, com uns impressionantes 54.5% para um jogador exterior.

O treinador: Erik Spoelstra

“Um homem que nasceu para treinar.” Foram estas algumas das palavras utilizadas por Pat Riley na hora da apresentação de Erik Spoelstra como treinador principal dos Miami Heat em 2008. Após cerca de uma década de trabalho nos bastidores, primeiro como coordenador de vídeo, depois como director de scouting e mais tarde como treinador-adjunto, Spoelstra foi o escolhido pelo experiente Riley para o suceder no cargo. E não se pode dizer que se tenha dado mal até aqui. Conhecido pela sua ética de trabalho, Spoelstra tem tido a felicidade de trabalhar com grandes jogadores, mas também tem apresentado resultados. Em seis épocas, soma outras tantas presenças nos playoffs, quatro presenças nas Finais e dois títulos conquistados.

Cinco inicial

Norris Cole
Dwyane Wade
Luol Deng
Udonis Haslem
Chris Bosh

O joker: Chris Bosh

Aos 30 anos de idade, Bosh volta a ter a oportunidade de ser uma das figuras de topo da competição, estatuto do qual abdicou em 2010 quando aceitou ser um dos escudeiros de LeBron James. Bosh não se deverá arrepender da decisão então tomada, pois apesar da inevitável menor exposição individual, soma já dois anéis de campeão. Com a saída de LeBron para Cleveland, Bosh ficou com várias opções em carteira. E entre elas optou por aquela que lhe garantia mais dinheiro e ao mesmo tempo um maior estatuto dentro da equipa: a permanência nos Heat. Com esta decisão, Bosh viu aumentadas as suas responsabilidades dentro da equipa e perante os possíveis problemas físicos de Wade, poderá ter de assumir-se como o líder do conjunto, algo que não faz parte das suas obrigações desde os tempos de Toronto. Mas será ele capaz aos 30 anos, de voltar a somar médias nas casas dos 20 pontos e 10 ressaltos por jogo? A seu tempo saberemos.

 

 

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