O depoimento da Lurdes
 
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O depoimento da Lurdes

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altAproxima-mo-nos do fim do ano pelo que vamos retomar a nossa iniciativa 50 anos MB 50 depoimentos com um texto revelador da sensibilidade da treinadora Lurdes Miranda.

O prazer da descoberta do jogo

Recuando algum tempo, pelas minhas contas, iniciei a minha caminhada no minibasquete em 1998, através de um grande amigo, amigo esse, que sempre me acompanhou no basquetebol, e que muito tem dado a esta modalidade.

Comecei no Guifões Sport Clube, com um grupo de quase trinta crianças, onde me foi disponibilizado um espaço, atrás de uma tabela. Completamente sozinha, fui aprendendo com eles, e com os meus erros, como deveria trabalhar com aquela faixa etária. Não foi fácil ao início. Foram muitas as vezes em que pensei abandonar, mas ao ver a alegria daquelas crianças a driblar a bola, de irem ao fim de semana “conviver” com outras equipas, foi mais forte, e não desisti.

E foi assim que descobri que o minibasquete era a base do basquetebol. O começo de tudo. Embora tivesse passado pela experiencia de outros escalões, o regresso ao mini era o meu objetivo e a minha vontade. O prazer de levar a descobrir a alegria de marcar o primeiro cesto, de fazer o primeiro passe para o colega, o primeiro drible sem perder a bola, sem estarem preocupados com o resultado, é algo que não se consegue explicar.

E tudo isto justifica a minha fidelização ao minibasquete. Embora, por motivos profissionais, não possa estar diretamente a trabalhar com o minibasquete, tento, na medida das minhas possibilidades, motivar os mais pequeninos de todos, babys, a ganhar gosto e curiosidade pela modalidade.

Felizmente tenho a sorte de pertencer a uma Associação, ABP, e a um clube, que muito tem feito pela melhoria e evolução do minibasquete, já com muitas provas dadas.

Ao longo do meu percurso desportivo participei em muitos momentos marcantes, tendo sido um deles o Jamboree. Ao me ter sido feito o convite, pela ABP, a minha função era acompanhar alguns atletas da minha associação, não sabendo ao certo para o que ia, nem quem seria o San Payo Araújo. A receção foi logo especial. Houve uma proximidade grande entre todos os participantes, formando-se logo ali uma nova família. Durante aqueles dias, todos, aprendemos: atletas, treinadores, pais e amigos. Havia uma força que nos fazia não ter cansaço nem preguiça, e essa força era o nosso querido amigo San Payo Araújo, que muito tem feito pelo minibasquete. O último dia não foi uma despedida, mas sim um iniciar de uma longa amizade. Quem faz um Jamboree fica com uma porta aberta para voltar, quando quiser….

No minibasqete, embora se tenham observado bastante melhorias, é com muita pena minha que observo, ainda, alguns treinadores/monitores, mais preocupados com os resultados do que com o “gozo” das crianças em jogar basquetebol.

Seria importante para o minibasquete, que Federação Portuguesa de Basquetebol não se esquecesse da importância dos apoios para o desenvolvimento do mini. Apoio esse a nível financeiro e a nível humano. Deveríamos aproveitar mais os momentos de competição dos seniores, de forma a divulgar a formação inicial.

É bom ver que ainda há quem se preocupe e valorize este escalão como o Planetabasket, que com esta iniciativa vai alertar e despertar “algumas mentes” para a existência e importância do trabalho que se tem vindo a desenvolver no minibasquete.

São estes “pequeninos atletas”, mas grandes jogadores, que vão dar continuidade às nossas equipas. É preciso valorizar e incentivar os clubes para uma boa formação, com bons treinadores, muita massa humana acompanhar, para que também os pais sintam confiança e nos apoiem. Só assim conseguiremos crescer e evoluir……

 

Comentários 

 
0 #4 Ana Freire 28-11-2014 08:49
Lembro-me tao bem da tua primeira ida a um Jamboree.
Parabens pelo enorme trabalho que tens feito.
Grosas, a prof teve "vergonha" de falar disso, . ahahaha
Beijinhos
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+2 #3 José Matos 20-11-2014 16:17
É com imensa alegria que vejo ainda hoje a minha querida amiga Lurdes Miranda ligada ao Guifões, ensinando os primeiros passos aos mais pequeninos que integram o escalão "BABYS". Trabalhamos alguns anos em estreita colaboração, o que foi para mim um enorme prazer. Também penso que no Minibasquete os Treinadores/Monitores deverão ter mais uma acção formadora em detrimento da "campeonite".
E quanto a apoios, são cada vez menores e os Clubes sentem imensas dificuldades para sobreviverem. Uma boa ajuda, agora que se aproxima a época Natalícia, seria a ABP fazer a entrega das bolas de Minibasquete que foram prometidas aquando das eleições.
Para toas as pessoas que gostam da mais bonita modalidade que é o Basquetebol, deixo o meu abraço e para a minha querida amiga Lurdes Miranda, um grande beijo com um bem haja e votos das melhores e maiores felicidades.
Zé Matos
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+2 #2 Gabi 20-11-2014 12:40
Lurdes, és sem dúvida uma profissional dedicadíssima... Felizmente os meus tiveram a sorte de te apanhar nos Babys e com uma base assim, só podem ser bons atletas e cidadãos íntegros...
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+2 #1 Nuno Rodrigues 19-11-2014 11:46
E eu a pensar que tinha sido por minha causa que no jamboree não havia descanso...
Beijinho Lurdes!!!

ohhhh LURDES!!!!!

Grosas
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