Foi um jogo sem muita história, como a diferença de 37 pontos no marcador demonstra. Já se sabia à partida que havia uma diferença qualitativa entre as duas equipas, mas não se esperava um Benfica tão avassalador. Mesmo sem os lesionados João Santos e António Tavares, os encarnados realizaram uma das melhores exibições da época, mantendo a invencibilidade na Liga.
Foram muito fortes a defender, impedindo o adversário de construir jogadas de perigo, e tiveram eficácia acima dos 50 por cento, nomeadamente nos tiros de três pontos. Os estudantes, por seu turno, não souberam suster a velocidade dos criativos adversários e pagaram cara a péssima entrada no encontro. Por duas ocasiões durante o primeiro período, os conimbricenses violaram a regra dos 24 segundos.
Ao intervalo, os anfitriões venciam por 44-18, mas, mesmo assim, não tiraram o pé do acelerador. Sempre muito concentrados defensivamente, os comandados de Henrique Vieira continuaram a massacrar o adversário, e a diferença no marcador continuou a avolumar-se.
No derradeiro período, o Benfica chegou a estar a vencer por 44 pontos de diferença. A vantagem permitiu aos encarnados jogarem com grande à-vontade e viram-se alguns momentos de espectáculo na Luz, proporcionado pelos americanos Ben Reed e Heshimu Evans. O técnico benfiquista também aproveitou para rodar a equipa, dando alguns minutos de jogo aos jovens Cristóvão Cordeiro e António Monteiro. Esta descompressão ainda permitiu aos visitantes, como era de prever, diminuir ligeiramente os números da derrota.
Resultados (13.ª jornada)
Benfica - Académica, 89-52
Ovarense - Ginásio Figueirense, 66-58
Física Torres Vedras - CAB Madeira, 75-61