Estatuto de favorito
 
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Estatuto de favorito

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altQual a equipa que irá suceder aos Tar Heels de North Carolina como campeões da NCAA em 2010? Não sei! E posso garantir que se o soubesse já estaria a fazer render, numa qualquer casa de apostas, essa minha certeza.

Mas tentar adivinhar quem vencerá um Torneio caracterizado pela emoção, pelas surpresas constantes e pela constante sensação de que um jogo decide uma época, é tudo menos uma tarefa fácil.
 
A história da NCAA está repleta de episódios em que as equipas consideradas favoritas ficam pelo caminho, sendo eliminadas por outras que à partida pareciam menos cotadas. A forma de disputa deste torneio pode ser considerada ‘cruel’ por alguns, apontando que a regularidade deveria ser o caminho a seguir. Mas é esta mesma forma de disputa que transforma Março num mês de constantes emoções. É esta forma de disputa que coloca ambas as equipas encostadas à parede, sabendo que no final de 40 minutos de jogo poderão estar de regresso a casa, com o amargo sabor de entrar de férias mais cedo. É esta pressão adicional, aliada ao facto de jogarem sempre em pavilhões neutros, não havendo o famoso ‘factor casa’ que torna real a frase ‘Tudo pode acontecer’. Basta uma das melhores equipas estar num dia mau, para terminar de forma abrupta uma temporada que parecia destinada ao sucesso. Basta uma equipa menos cotada estar num ‘daqueles dias’ para deixar as favoritas à beira de um ataque de nervos.

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E certamente que em 2010 não será diferente. Sabendo disso mesmo, John Calipari parece não querer elevar em demasia a fasquia para a sua jovem equipa. Apesar de os Kentucky Wildcats serem apontados como uma das equipas favoritas à conquista do título o seu treinador já avisou que isso do favoritismo não é bem assim, uma vez que a equipa é formada por muitos jogadores de primeiro ano (freshmen) e outros que nunca chegaram a disputar o Torneio da NCAA: “The games are different. The hype on the games are different. The road experience is different. This is all new to this entire team.”. Como reagirão os jovens caloiros (freshmen) John Wall (#11) e DeMarcus Cousins (#15) à tensão das eliminatórias? Qual será o impacto do junior (jogador de terceiro ano) Patrick Patterson no Torneio da NCAA? A experiência que este jogador tem foi de participar no Torneio NIT, cujo mediatismo e pressão são completamente diferentes. Só o mês de Março poderá responder a estas dúvidas.
 
No entanto, e apesar das palavras de Calipari a renovada equipa da Universidade de Kentucky é mesmo uma das favoritas, a par de outras equipas como Kansas, Duke e Syracuse. À medida que a Fase Regular se aproxima do seu fim, estas parecem ser as 4 melhores equipas da temporada.

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No início da temporada os holofotes apontavam na direcção dos Kansas Jayhawks, campeões em 2007-2008. Comandados pelo base de último ano (senior), Sherron Collins (#4) e pela presença interior do jogador de terceiro ano (junior) Cole Aldrich (#45), os Jayhawks desde cedo foram apontados como os grandes favoritos à vitória final. Estatuto esse que também foi sustentado no recrutamento de Xavier Henry um dos melhores caloiros (freshman) do país. Além disso, a equipa foi conseguindo bons resultados e boas exibições, justificando o favoritismo que lhes era apontado, sempre com o base Sherron Collins em grande destaque, assumindo a liderança da equipa, especialmente nos momentos decisivos – exactamente o que se pede a um atleta de último ano. No entanto, a equipa orientada por Bill Self – treinador campeão em 2007-2008 – perdeu, recentemente, o estatuto de melhor do país para uma equipa que vem em crescendo de forma.

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Essa equipa são os Syracuse Orange, os surpreendentes mas cada vez mais convincentes Syracuse Orange. A equipa treinada por Jim Boheim – campeão da NCAA em 2003 por Syracuse, equipa onde pontificava Carmelo Anthony – começou a temporada fora do radar dos especialistas no que à lista das melhores equipas diz respeito. Do plantel da temporada anterior perderam os seus líderes Jonny Flynn, Eric Devendorf e Paul Harris, pelo que alguns apontavam esta época como sendo de reconstrução de uma equipa competitiva para os próximos anos. No entanto, o sucesso parece estar a chegar já em 2010, com os laranjas de Syracuse a conseguirem, pela primeira vez em 20 anos, o estatuto de #1 do país. Mas o treinador Jim Boheim alerta que esse estatuto pouco interessa, utilizando os exemplos de diversas equipas que ostentavam essa posição na Fase Regular e nem sequer chegaram perto da Final4. Wesley Johnson – extremo de terceiro ano, junior – (#4) tem sido o melhor marcador desta equipa, no entanto, esta equipa é um daqueles casos em que não se destacam grandes individualidades, prevalecendo o alargado leque de soluções que os Orange apresentam.

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Restam os Duke Blue Devils, a eterna equipa do Coach K, Mike Krzyzewski. Talvez uma das equipas mais experientes entre o rol de favoritos, os Blue Devils preparam-se para voltar às grandes disputas, uma vez que não chegam à Final4 desde 2004. Na presente temporada contam com um trio de verdadeiros atiradores: o base de último ano (senior) Jon Scheyer (#30), o também base mas de terceiro ano (junior) Nolan Smith (#2) e o extremo de terceiro ano (junior) Kyle Singler (#12). Singler tinha sido uma das grandes figuras da equipa na última temporada, confirmando o seu estatuto de promissor jogador, e em 2009-2010 volta a confirmar o seu crescimento, esperando-se que este seja o seu último ano universitário. Quem estará a realizar os seus últimos jogos pela Universidade de Duke é o base Jon Scheyer, e talvez por isso esteja a desfrutar ao máximo, realizando a sua melhor temporada pelos Blue Devils tanto em termos de pontos marcados como de assistências. No seu último ano universitário, o base parece querer despedir-se em grande da NCAA.
 
Estas parecem ser as equipas com melhores condições para chegar à etapa final do Torneio da NCAA. Contudo, e tal como já dissemos, esta é uma competição fértil em surpresas e vitórias inesperadas, pelo que não é de estranhar que alguma destas equipas fique pelo caminho e surjam outras a ocupar os seus lugares. Brevemente falaremos de algumas das equipas que poderão ter uma palavra a dizer nas eliminatórias de Março.
 
PS – Infelizmente, nem no leque de favoritos, nem no leque de potenciais surpresas se irão enquadrar os meus Michigan Wolverines. Não está fácil regressar à ribalta, mas esse tempo voltará!

 

 


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