Qual a maior Associação?
 
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Qual a maior Associação?

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altNão tenho dúvidas, que todos os que estamos ligados à modalidade, gostaríamos de ter mais praticantes e melhor basquetebol, esse nunca será um motivo de discussão.

O problema levanta-se com as estratégias e os caminhos para alcançarmos esse objectivo. Numa primeira fase temos de nos preocupar em perceber onde estão os jovens deste país, o que é que fazemos para que eles desejem jogar basquete. O que é que fazemos para convencer os pais que vale a pena que os seus filhos joguem a nossa modalidade e com que idade é que eles chegam à modalidade? Depois de experimentarem temos que perceber o que é que os prende à modalidade para sabermos que estratégias para os fidelizar?

Há um frase que me persegue, desde que a li na minha adolescência, e que, de volta e meia emerge nos meus pensamentos. Disse Lassale: “Não apontes tão só o termo, mostra também o caminho. Porque termo e caminho de tal modo estão unidos, que um muda mudando o outro. E novo caminho a outro termo nos revela.” Bem mais recentemente ao ler a tese de mestrado “Basquetebol: História do ensino do jogo e conceito ao nível do jogo” do Henrique Santos, deparei com uma frase de Jacquard, que me chamou particularmente à atenção. “Uma palavra contém tanto menos informação, quanto mais coisas diferentes exprimir.”

Um claro exemplo desta última questão são os múltiplos significados da palavra minibásquete e o perigo que esse facto implica, como mencionei no meu artigo “Conceito perigoso”, que mereceu um comentário do Filipe Dias, revelador da compreensão da mensagem que pretendia passar.

As duas citações mencionadas vêm na sequência do meu anterior artigo e nas estratégias que terão de ser encontradas para captar a atenção das crianças e dos pais destas para a prática do minibásquete. Para ficar claro do que é que estou a falar, neste caso quando estou a falar de minibásquete, estou a falar de captação e fomento. Já o afirmei publicamente, que se vivesse na Lituânia onde todas a crianças querem ser jogadoras de basquetebol, certamente não teria necessidade de pensar em estratégias para atrair as crianças e os seus pais. Da mesma forma, que se tivesse ao meu dispor meios para investir no desenvolvimento do minibásquete, a minha principal preocupação, no quadro da realidade actual, seria reforçar e reconhecer ainda mais o empenho das pessoas que nos clubes, longe das luzes da ribalta, tanto do seu tempo dedicam a esta causa. 

Conforme referido no artigo da passada Terça-feira, a intervenção do António Sena fez-me reflectir sobre, em que momento da vida dos jovens está a ser feita a captação e fidelização dos praticantes à modalidade. A partir do quadro abaixo indicado, que tem algumas particularidades, como por exemplo os casos das Associações insulares, que como profundo conhecedor da realidade nacional do minibásquete sei explicar sem dificuldade, verifiquei que o argumento da fidelização, para mudar a idade dos escalões etários, não tem grande razão de ser. Contudo este não é o único argumento e aproveito para agradecer ao Sena, por me ter obrigado a reflectir, e com tal facto sentir que fiquei a conhecer ainda melhor a realidade do basquetebol em Portugal. Para a semana continuarei com as minhas reflexões sobre este tema. Contudo assim como palavra puxa palavra, dados puxam reflexões. A partir do levantamento efectuado pude comparar o por região o número de praticantes versus nº de habitantes. Este dado, como todos os números,
tem de ser lido com cuidado, pois como é referente à população global de cada distrito, não tem o mesmo peso, pois sabemos que existem distritos mais envelhecidos, onde a percentagem de captação de praticantes é evidentemente menor. Não deixa, contudo, de ser um indicador da implantação social da modalidade em cada uma das regiões e curiosamente, ou não, a Associação do Continente com o maior indicador é a Associação de Basquetebol de Viana do Castelo. Em anexo pode ver os quadros das Associações do Continente e Insulares, não deixa de ser curioso que a melhor percentagem das Associações do Continente 0.00365 está abaixo da pior percentagem das Associações Insulares 0.00392 do Faial e Pico.

Pode consultar o quadro do nº praticantes na época 2009/10 aqui.

 

 


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