Desta vez, a história foi outra
 
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Desta vez, a história foi outra

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Cinco longos anos após terem perdido as finais da NBA para os Heat, os Mavericks tiveram finalmente a sua desforra e sagraram-se pela primeira vez Campeões da NBA.

Desde essas finais de 2006, nem o conjunto de Dallas nem o de Miami havia sequer voltado às finais. Ditou o destino que um novo confronto entre Mavs e Heat se repetisse em 2011. No entanto, desta vez, o desfecho foi diferente.

Mais do que o triunfo na série (que obviamente significou a conquista do título mais desejado por qualquer atleta da NBA), foi a forma como a equipa de Dallas o conseguiu que mais impressionou. Perante um conjunto de jogadores mais talentosos, mais fortes fisicamente, mais rápidos e mais jovens, os Mavericks conseguiram superar estas carências físicas e demonstrar que os jogos e os campeonatos se ganham fundamentalmente acima do pescoço. E não me refiro apenas à inteligência, ou ao "QI basquetebolístico" dos jogadores dos dois conjuntos, mas sobretudo à capacidade mental para enfrentar o jogo e para tomar as decisões correctas nos momentos decisivos.

Num embate entre duas equipas com estilos de jogo antagónicos e com características tão distintas entre si, mas que apesar disso, se equivaleram em praticamente todos os aspectos do jogo, 

                  Dallas Mavericks           Miami Heat

PTS                      94.7                     92.3

RESS                    37.7                     38.5

ASS                     18.2                      19.5

RB                         7.2                       8.0

DL                         4.0                       4.5

LC%                     45.4                     45.1

LL%                     78.1                     70.9

L3%                     41.1                     34.6

foi no controlo emocional e na tomada de decisões, que os dois conjuntos fundamentalmente divergiram.

Neste capítulo, os mais experientes Mavs deram uma lição de maturidade, ao conseguirem manter os seus níveis de concentração em alta, em todos os jogos das finais e particularmente, nos quartos períodos de cada um deles. Já os Heat revelaram-se mais inconstantes neste aspecto, pois apesar dos momentos de grande domínio que tiveram no decorrer destes encontros, não foram capazes de os finalizar.

Acabou por vencer a equipa que foi e que é mais equipa, que melhor soube encontrar o homem certo para lançar ao cesto, que mais soluções apresentou no plano defensivo, que melhor soube superar as dificuldades criadas pela defesa adversária e cujos atletas se revelaram mentalmente melhor preparados para vencer.

Na antevisão das finais deste ano, escrevi aqui no PB: "É chegado o momento mais ansiado da temporada, em que os bons jogadores se tornam grandes e em que os grandes se tornam lendas. É chegada a hora das finais."

De entre os vencedores, há a realçar uns quantos que foram mais vencedores que todos os outros.

E quem senão Dirk Nowitzki para começar. Um dos resistentes do conjunto derrotado em 2006 e acusado na altura de não ter sido capaz de liderar os Mavs ao título, Dirk sai destas finais um novo jogador. Conquista o prémio MVP das finais e deixa de ter a imagem de derrotado (2006), passando a ser considerado um vencedor e um dos melhores da sua geração. Nowitzki deixa de ser apenas um dos grandes do jogo, já que no futuro, o seu legado fará dele uma lenda.

A lista prossegue com Jason "Jet" Terry, o outro dos resistentes da equipa de 2006. Terry foi um elemento preponderante na vitória dos Mavs, aparecendo em grande nos jogos 5 e 6 e ameaçando mesmo o título de MVP das finais, que estaria à partida "reservado" para Nowitzki, caso Dallas ganhasse. Terry atingiu um nível elevadíssimo e passou a figurar entre os grandes do jogo.

Com este triunfo, o treinador Rick Carlisle ganhou um lugar de respeito entre os seus pares. Depois de passagens bem conseguidas por Detroit e Indiana, Carlisle atingiu nesta sua 3ª época em Dallas o auge como treinador. O título ao comando de uma equipa que joga como uma verdadeira equipa não deixa margens para dúvidas acerca do seu valor enquanto treinador.

E se é de enaltecer o trabalho de Carlisle no banco, que dizer do trabalho do dono dos Mavs, Mark Cuban, na bancada. Cuban, um dos mais interventivos donos de equipas da NBA é um dos grandes vencedores deste título graças à capacidade e vontade que sempre teve em tornar a sua equipa melhor. E refira-se ainda a atitude que teve na entrega do torféu Larry O'Brien, para que fosse o primeiro dono dos Mavericks a recebê-lo e a levantá-lo.

Finalmente, Jason Kidd. Aos 38 anos, Kidd consegue algo que perseguiu durante toda a sua carreira e que lhe foi fugindo ano após ano. Um dos melhores bases das duas ultimas décadas da NBA, deixa tambem a sua marca ao nível dos títulos conquistados e escapa assim à lista maldita dos grandes que nunca conseguiram um título...

 


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