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San Payo AraújoUma criança é uma criança e como tal quer os treinos, quer as competições não devem ser decalcados do modelo ajustado às necessidades dos adultos.

Mesmo em termos de regras do jogo estas não devem ser idênticas. Como me disse em Collell Josep Bordas: “As regras do basquetebol são feitas para os adultos e estão ajustadas à realidade dos seniores. Pô-las em prática com os mais novos é um factor que dificulta o desenvolvimento das crianças. No dia em que o basquetebol respeitando as necessidades das crianças souber adaptar a arbitragem à evolução dos praticantes dará um grande salto qualitativo”.

O minibásquete está dentro da federação no sector captação e fomento. No entanto se me conseguirem demonstrar e convencer que é com na procura de pequenos campeões distritais e nacionais, em provas semelhantes às dos seniores, e nesse caso forçosamente selectivas, que vamos conseguir aumentar a base de praticantes da nossa modalidade, poderei do ponto de vista do que considero mais importante, (que para mim será sempre a criança), não concordar, mas serei o primeiro a dar a mão à palmatória, que esse caminho é benéfico em termos do aumento do número de praticantes do basquetebol.

Sem investimento não há desenvolvimento, pelo que a lógica da minha proposta de divisão de regiões nunca será numa lógica economicista, nem de diminuição de técnicos. Se calhar com a diminuição de custos administrativos até poderíamos envolver mais técnicos, pois como costumo dizer mais do que em projectos, acredito nas pessoas, mas evidentemente, desde que empenhadas, capazes, sérias e competentes.

Primeiro abordarei a questão mais polémica a questão da nova divisão geográfica. Ficará para o próximo artigo e artigo final deste conjunto de reflexões a justificação e lógica desta proposta. Esta sugestão é um ponto de partida e uma discussão que está evidentemente em aberto. Será até bom, que surjam outras propostas outras ideias, com uma perspectiva global e não de meros interesses regionais. Paralelamente a esta sugestão considero que seria muito benéfico, que pelos menos nas regiões mais interiores o programa do 3x3 da Compal incidisse e se estende-se fundamentalmente sobre o 3º, 4º, 5º e 6º ano de escolaridade como forma dinamizadora desta nova organização. 

Um dos pressupostos desta nova divisão como anteriormente mencionado, parte da realidade onde é que existe basquetebol e onde é que por motivos geográficos e demográficos estrategicamente queremos que ele exista.

  1. Região Norte e Minho - Engloba todos os concelhos de Viana e Braga excepto Celorico de Basto, e concelhos do distrito do Porto a definir.
  2. Região Trás-os-montes, Douro e Terras de Basto (Engloba todos os concelhos de Vila Real, Celorico de Basto, Cabeceiras de Basto de Braga e Lamego e eventualmente Moimenta de Beira do distrito de Viseu
  3. Porto Grande região do Porto – Todos os concelhos excepto os que passassem para a Região Norte e Minho
  4. Aveiro Coimbra -Todos os concelhos dos distritos de Aveiro Viseu excepto os que passassem para a Região da Serra da Estrela como por exemplo Oliveira do Hospital
  5. Serra da Estrela – Todos os concelhos da Guarda e Viseu excepto os que passassem para a Região de Trás os Montes de Douro e todos os concelhos do distrito de Castelo Branco
  6. Leiria Santarém – Todos os concelhos de Leiria e Santarém mais alguns concelhos do norte do distrito de Lisboa.
  7. Grande Lisboa- Setúbal – Todos os clubes do distrito de Lisboa excepto os que passassem Leiria-Santarém e os concelhos da península de Setúbal.
  8. Alentejo – Todos os concelhos das antigas províncias do Alto e Baixo Alentejo.
  9. Algarve - Todos os concelhos do distrito de Faro eventualmente alguns concelhos limítrofes do Baixo Alentejo.
  10. Madeira
  11. Açores

Esta é uma das muitas redefinições possíveis. É evidente que do ponto de vista de tratamento não poderemos apoiar de igual forma quem é diferente nomeadamente nas deslocações. No próximo artigo explanarei este meu raciocínio.

Assim como é evidente que cada região pode e deve ter sub-regiões como por exemplo a região Serra da Estrela poderá ser dividida na região Norte-Oeste: Trancoso, Celorico, Vila Nova de Paiva, São Pedro do Sul, Viseu, Mangualde, Nelas, Gouveia, Seia, Oliveira do Hospital e Santa Comba Dão, etc e região Sul-Este Guarda, Sabugal, Manteigas, Covilhã, Fundão, Castelo Branco.

Seja esta ou outra divisão o que não tenho dúvidas é que temos de reformular a organização geográfica do basquetebol. Esta é uma questão de fundo. No entanto poderemos, eventualmente, introduzi-la de uma forma faseada e numa primeira fase destinada à organização do minibásquete. É uma proposta de crescimento e expansão a partir da base dos praticantes Mini-8, Mini-10 e Mini-12, que inicialmente deverá estar centrada no escalão de Sub-12, como forma de conseguirmos que a base mais alargada da nossa modalidade sejam os Sub-12 e não os Sub-14, como actualmente acontece. 

Em termos de organização desportiva, realidades diferentes devem ser tratadas de forma diferente pelo que as soluções não deverão ser idênticas, principalmente para as grandes regiões de Lisboa e Porto. Nestas duas regiões a minha sugestão, a par de outras iniciativas, defendo que se deva desenvolver o modelo de organização desportiva do minibásquete da AB do Porto. Para as outras regiões julgo que a forma de dinamização da AB de Viana do Castelo talvez seja a mais indicada. Paralelamente a estes modelos, penso que se podem e devem formar por motivos de custos de deslocação, “pequenas ilhas” que funcionam como na Associação de Basquetebol de Santa Maria, em que os mesmos jovens de formas diferentes joguem muitas vezes uns com os outros. Essas pequenas “ilhas” poderão ser formadas nas zonas limites por clubes de mais de uma região.

No final do ano e corolário do trabalho desenvolvido em cada região haverá então o Torneio Nacional de Minibásquete para as selecções das regiões. Como o modelo desportivo para 16 equipas facilita pormos todos os participantes a jogarem exactamente o mesmo número de jogos, princípio que defendo para o minibásquete, a autarquia que se disponibilizasse a receber o evento teria sempre direito à representação da sua autarquia como aconteceu o ano passado em Paços de Ferreira, as restantes representações seriam uma de cada região e por critérios a definir haveria mais 4 ou 6 regiões, (dependendo da participação das regiões autónomas), que poderiam levar mais uma equipa.

Para a semana darei continuidade a este meu conjunto de reflexões explicando a lógica da minha divisão geográfica assim como com sugestões para a forma de se organizarem as selecções regionais.

Para nos envolvermos necessitamos de causas comuns a razão desta proposta reside na necessidade de aumentarmos a base de praticantes, acredito ser uma boa causa e um caminho que com paciência e persistência contribuirá para o sucesso do basquetebol não podemos recear mudanças e devemos procurar soluções: Ano novo, novas perspectivas, novos desafios, novas fronteiras.

 

Comentários 

 
+1 #2 San Payo Araújo 03-01-2012 09:04
Caro António Costa

Apesar de ser bastante evidente que os clubes de Bragança ficam inseridos na região 2 - Trás os Montes, Douro e Terras do Basto agradeço a sua chamada de atenção, pois não mencionei o distrito de Bragança. Obrigado pela chamada de atenção

Votos de bom ano
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+1 #1 António Costa 02-01-2012 21:27
E Então no meio de tudo isto , onde ficam as equipas do Distrito de Bragança ?
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