San Payo Araújo MVP
 
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San Payo Araújo MVP

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San Payo Araújo foi o convidado especial dos Campos MVP San Payo Araújo foi o convidado especial dos Campos MVP no ano passado. Habituado a trabalhar em campo com vários atletas, nomeadamente com os mais jovens, o Planeta Basket convidou-o para mais uma entrevista.

O principal objectivo era o de compreender a diferença entre um jamboree e um campo de treino como os Campos MVP. E entretanto para ficar também a conhecer a sua opinião acerca dos campos MVP.


Muito obrigado por ter aceite este nosso convite, numa fase em que está com muito trabalho em mãos. Como estão a correr os preparativos para o 21º jamboree em Macedo de Cavaleiros?
O tempo é sem dúvida um bem muito precioso. Curiosamente se precisares da colaboração de alguém pede a quem está ocupado, normalmente quem estiver sem fazer nada vai-te dizer que não tem tempo. Para mim é sempre uma satisfação falar de jamborees e de minibásquete, e quando é prazer encontramos sempre tempo. Quanto ao 21º Jamboree em Macedo de Cavaleiros, este está a seguir a sua preparação normal e conforme o previsto, mas gostaria de não ficar com méritos que não são meus, pois o principal trabalho de retaguarda está a ser desenvolvido pelo Sérgio Rosmaninho, que vai ser o coordenador do próximo evento. 

21 jamborees!!! O que significa este número gigantesco para si?
Se ficarmos apenas no âmbito do basquetebol, a riqueza do jamboree vai muito para além de um espaço de aprendizagem para os minis, é um espaço único de troca de vivências e experiências entre os treinadores, que por um conjunto alargado de razões se transformou num dos principais elos de desenvolvimento do minibásquete no pais. Se considerarmos os jamborees europeus em que também participei são mais de 21, no entanto tenho de referir que os dois últimos não fui eu que os dirigi. Ao longo destes anos, jamboree significa um espaço de alegria e aprendizagem para mais de um milhar de crianças, hoje muitas delas jovens promessas do nosso basquetebol a jogar nas principais ligas, como o Diogo Correia, Miguel Cardoso, Miguel Freitas, Michele Brandão, Joana e Filipa Bernadeco, Luiana Livulo, só para mencionar os participantes que me vem à memória dos primeiros 3 jamborees; significa jovens uns que deixaram de jogar e outros não, mas que agora nos surgem como treinadores de minibásquete e monitores de jamborees, como a Ana Machado, a Rita Pereira e a Renata Veiga; significa o empenho, dedicação e trabalho de quase duas centenas de treinadores e monitores, entre os quais conheci gente de grande qualidade e capacidade; significa muitas horas dedicadas pelas “mamãs de serviço”, nomeadamente da Vice-Presidente do CNMB Ana Maria Freire; significa conhecer melhor o país e muita gente de retaguarda que possibilitou e possibilita a realização deste evento e acima de tudo significa como já referi em entrevistas anteriores um espaço privilegiado, que me permitiu fazer grandes amizades, de pessoas que me abriram as portas de suas casas e me receberam e recebem como se de família se tratasse e que me desculpem se me estou a esquecer de alguém, mas não posso deixar de mencionar os pais do Sérgio Rosmaninho, a Ana Freixo, o Armindo Calção, a Salomé Martins e o Mário Batista.

Com tantos jamboores atrás das costas, tem inevitavelmente de ser considerado um especialista nesta matéria. Pode-se comparar um Jamboree a um campo de treino, como por exemplo os Campos MVP? Quais são elementos em comum?
Saber passar o testemunho é decisivo para que os eventos não cristalizem e fiquem na dependência de uma só pessoa, razão pela qual os últimos jamborees já tem sido dirigidos pelo Sérgio Rosmaninho, que sem surpresa para mim, tem dado uma excelente resposta. As semelhanças que encontrei entre os Campos MVP e os jamborees são muitas, mas a que para mim é mais importante e decisiva é que em ambas as actividades existe uma forte preocupação em dar respostas às necessidades dos seus participantes. Se pretendermos dar resposta às necessidades dos participantes estamos certamente no caminho certo estamos a falar de valores humanos, estamos a falar tratar e ser tratado com respeito, estamos a falar de educação, estamos a falar de regras, estamos a falar de normas de convivência, estamos a falar de capacidade de adaptação, estamos a falar de saber trabalhar em grupo. Estes são os elementos que encontrei em comum nos jamborees e no Campos MVP.

E quais são as principais diferenças?
As principais diferenças residem nos objectivos dos dois eventos. No Campos MVP os objectivos estão na melhoria técnico/táctica de praticantes que já gostam da modalidade e pretendem evoluir. No Jamboree ainda passa muito pelo criar nas crianças o gosto pela modalidade, passa pela divulgação da modalidade em terras onde esta não está muito implantada. Estes objectivos diferenciados, associados à diferença da idade dos praticantes, à duração do evento, ao número de participantes resulta em programas com alguns pontos de contacto, mas também com algumas diferenças. Mas mais do que realçar as diferenças resultantes de objectivos diferentes gostaria de realçar uma vez mais as semelhanças e assim como o Jamboree termina numa gala onde os pais podem observar “in loco” o trabalho realizado pelos seus filhos, os Campos MVP terminam com All-Star Games  em que os pais também são convidados a ver o corolário do trabalho realizado.

Podem ler o resto da entrevista no site do Campos MVP.

 

 


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