A importância do elo humano
 
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A importância do elo humano

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San Payo AraújoCom as todas as dificuldades pelas quais o país passa será possível haver em Portugal minibásquete e basquetebol em pequenas localidades isoladas dos grandes centros urbanos?

Quem sabe onde ficam aldeias como a Cartaria, Gaeiras, Juncal, Ortigosa, Soutocico, Valado de Frades terras onde há minibásquete e basquetebol? Quem sabe onde fica Casal do Marra ou Regueira de Pontes, locais onde existem clubes, que ainda não há muitos anos tinham secções de basquetebol?

Desde 2000 percorro o país inteiro e não conheço nenhuma região do país em que tantas pequenas localidades praticam ou praticaram basquetebol, como a região de Leiria. Vem esta reflexão a propósito da minha recente ação de dinamização promovida pela Associação de Basquetebol de Leiria e pelo AMCR Cartaria no colégio de Albergaria dos Doze no intuito de promover a modalidade com a finalidade de captar mais jovens para a prática do basquetebol.

Acompanhado pelo João Ribeiro, Raul Antunes e Fátima Silva, respetivamente, diretor técnico regional, coordenador técnico do Comité Distrital de Minibasquete e treinadora da seleção do futuro da Associação de Basquetebol de Leiria promovemos mais uma tarde em que quase uma centena de crianças vivenciaram a nossa modalidade.

Não foi apenas o “estado maior do minibásquete” da ABL que esteve presente na tarde da última Terça-feira  no Colégio. Também lá estavam os elementos da AMCR Cartaria – Sr. José Neves, Leonel Rodrigues e Catarina - bem como os técnicos do Cartaria – José Pinto, a Sandra e o Bruno - que colaboraram na ação e nos receberam de uma forma afável e humana. No lanche na pastelaria no final da sessão senti-me como se estivesse entre amigos que já conheço há muito tempo.

Conheço como poucos a realidade no minibásquete do país, não apenas a realidade dos números que vem nos relatórios e planos de atividade, mas a realidade dos locais, as limitações das instalações onde treinam, as dificuldades de se conseguirem técnicos, as distâncias (e os custos que esse facto implica), que os clubes de meios mais afastados tem de percorrer para conseguirem realizar jogos aos fins-de-semana, etc, etc…

Todas estas dificuldades são superadas, quando há motivação e organização na Associação dessa região e empenho e vontade como aquele que pude verificar nas pessoas que dinamizam o AMCR Cartaria.

Por detrás do AMCR Cartaria, Gaeirense, IEJOTA, Basket Clube do Lis, Soutocico, Biblioteca Instrução e Recreio do Valado dos Frades, clubes de e aldeias aldeias do distrito de Leiria, estão pessoas, que longe das luzes da ribalta são decisivas para proporcionarem a muitas crianças a vivência e riqueza do basquetebol.

Que me desculpem os outros clubes de Leiria que moram nas sedes do seu concelho em Leiria, Pombal, Marinha Grande, Peniche, Porto Mós e Caldas da Rainha, mas hoje quis dar resposta há pergunta, será possível haver basquetebol em aldeias no nosso país?

A resposta está no título deste artigo, a resposta está no empenho e vontade das pessoas. Se no minibásquete o mais importante são as crianças, em qualquer projeto o mais importante é o elo humano, são as pessoas.

Finalizo respondendo à pergunta realizada na entrevista ao Raul Antunes, continuará Leiria a crescer? Com organização e com pessoas empenhadas como as que conheci no AMCR Cartaria Leiria continuará certamente a crescer.

 

 


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