Jogar “PRESENTE”
 
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Jogar “PRESENTE”

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altUm treinador não deve só possuir capacidades técnicas e táticas, também deve transmitir aos atletas uma série de ferramentas que, direta e indiretamente,

possam melhorar a sua performance e limitar os erros.Quando trabalhamos um atleta, fazemos com o intuito de o melhorar, se a nossa função é a de preparador físico ou fisioterapeuta iremos trabalhar para que este atleta possua melhores capacidades motoras, melhores padrões de movimento e que exista um trabalho grande de prevenção de lesões. Se formos treinadores queremos que os nossos atletas sejam trabalhados em termos das várias componentes técnicas e táticas (drible, passe, lançamento, defesa, etc.)

Mas se tirarmos a parte física e técnica de um atleta ficamos apenas com a parte mental. Existem várias interpretações desta capacidade mental que um atleta tem que ter, normalmente associada ao esforço físico, ou seja, temos que ser fortes mentalmente para ultrapassar cargas físicas, para superarmos desgastes físicos, fazer “suicidas”, sprints, num determinado tempo, posições defensivas, este tipo de exercícios estão associados à resistência e capacidade mental que um atleta tem que ter.

Este conceito de resistência mental acima descrito é apenas uma pequena amostra, para mim a verdadeira resistência mental, aquilo que faz os grande atletas, os Lebron James, Michael Jordan´s, Kevin Durant´s, os Kobe´s diferentes de todos e o que pode tornar um atleta médio num bom atleta, um bom atleta num excelente atleta e um excelente atleta num atleta de elite, é a noção, o conceito de JOGAR “PRESENTE”.

O jogar PRESENTE significa que o atleta só se deve focar na jogada à sua frente, é a única que ele pode intervir, afetar e é a única que interessa. Por muito óbvio que isto possa parecer, muitos atletas jogam no “passado” e jogam no “futuro” mas se o atleta quiser potencializar as suas ações, a única maneira é jogando “presente”

Dou como exemplo um passe de um jogador para um colega de equipa, o jogador que passou a bola até podia ter lançando mas optou por passar, o jogador que recebeu deixa a bola passar entre as mãos fazendo um “turnover” e não concretizando um cesto fácil. Posto isto, o jogador que passou leva os próximos 8 segundos chateado e reclamando com o colega porque não rececionou a bola, o jogador que supostamente devia ter recebido a bola leva os próximos 8 segundos chateado porque a perdeu. Durante estes 8 segundos estes dois jogadores não estiveram no máximo das suas potencialidades, jogando no “passado” e não estão a jogar “presente”.

Não conheço um jogador que quando faz uma entrada para o cesto não pense que não tenha sofrido na maior parte das vezes uma falta, depois de falhar irá passar os próximos segundos a reclamar com o árbitro, a desviar a sua atenção do que está a se passar no “presente” focando a sua atenção no “passado”.

Muitos dos jogadores estão em jogo pensando que falharam os últimos lançamentos e será que irão falhar os próximos, outros estão no primeiro período a olhar para o marcador a pensar que têm que ganhar ou que não podem perder, estão no primeiro período e estão preocupados se irão ganhar ou perder daqui a três períodos, estão a jogar no “futuro”...
A única maneira de um atleta retirar o máximo da sua capacidade, de afetar o jogo é se jogar “presente”!

A única preocupação de um atleta é poder controlar e afetar aquilo que está no imediato à sua frente. Se é um atleta que joga a extremo e na transição ele terá que correr pelo corredor lateral para receber o passe do base para depois atacar o cesto ou fazer um passe interior, então ele deverá apenas e só focar nesta ação e bloquear todos os outros tipos de pensamento que o fazem jogar “passado” e “futuro”, concentrando-se no processo e jogando “presente”.

A ultima parte deste conceito é que o atleta deve apenas concentrar-se 100% nas duas únicas coisas que sabe que tem controlo absoluto, e essas duas coisas são o esforço e a sua atitude.

O atleta é que decide o esforço que vai ter, se corre a 100% ou a 50%, se acha que vale a pena ou não, ele é o único que controla 100% do seu esforço.
A outra é a atitude que o atleta tem em campo, ele tem 100% do controlo sobre se grita com o árbitro ou não, se reclama para levar uma falta técnica ou não, se é “mau colega” ou não, ele é o único que controla 100% das suas atitudes.

Aquilo que o atleta de formação e em alguns momentos, o de especialização, está preocupado é se os colegas passam ou não a bola, se o treinador o vai tirar ou não, se o árbitro vai ser injusto, se o público que está a ver como irá reagir, preocupando-se com tudo aquilo que tem 0% de controlo e não com o que consegue controlar 100%, ou seja, o esforço e a atitude.

Se um atleta se conseguir focar nestes dois elementos e jogar “presente” então irá maximizar o seu desempenho e torna-se um jogador muito mais eficiente e completo.
Não joguem “passado” ou “futuro”, joguem “presente”

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