Quanto vale o minibásquete?
 
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Quanto vale o minibásquete?

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San PayoPara poder comparar o que era o minibásquete em Portugal em 2000 e o que é atualmente, tenho andado a recolher informação e dados. Para podermos perceber melhor as alterações, nomeadamente as sociais,

e as implicações que estas tem no minibásquete, seria interessante possuir dados que não possuo, nem de 2000, nem da atualidade.

Para compreender o que é que os clubes pretendem ao fomentarem o minibásquete seria importante saber em quantos clubes era necessário pagar para aprender e jogar em 2000 e em quantos clubes, os praticantes de minibásquete tem de pagar actualmente.

Não possuímos esses dados, mas podemos ouvir quem anda no terreno. Organizar equipas de minibásquete, na aldeia da Ortigosa, não é igual a trabalhar na cidade de Rio Maior, onde o casal mais famoso do basquetebol, Teresa e Hélder, estão a desenvolver um projeto digno de realce. Por sua vez, desenvolver um projeto em Rio Maior é também, seguramente diferente,  do  trabalho a realizar em cidades, com profundas raízes no basquetebol, como por exemplo o Barreiro.

Ouvir os intervenientes de diversas realidades, saber o que tem de comum e o que os diferencia é decisivo para percebermos o universo do minibásquete. Durante este ano teremos a preocupação de dar voz, através de entrevistas, a pessoas de realidades diferentes.

Começaremos pelo dirigente Luís Alfaiate do BC Lis, clube sediado na Ortigosa. Este dirigente, pai da ex-jogadora, Joana Alfaiate e monitora de diversos jamborees, é figura incontornável do basquetebol leiriense e têm-se destacado na promoção e desenvolvimento do minibásquete, da sua terra, contribuindo deste modo, para a formação das crianças da sua região.

Independentemente do que penso, relativamente ao facto de se pagar ou não, pela prática do minibasquete em contexto de clube, importa reflectir sobre o contributo do minibasquete, no aumento das receitas aos clubes, e consequentemente à  federação.

A posse da informação sobre as mensalidades pagas pelos minis possibilitaria saber, que receita o minibásquete representava em 2000 e que receita representa hoje em dia. Permitiria termos conhecimento de qual era a contributo, que o minibásquete representava para a sustentabilidade do basquetebol em 2000, e qual é a sua contribuição actual.

Contudo, mesmo sem possuir esses dados, há um facto que tenho a certeza: A receita que o minibásquete traz nos nossos dias para o basquetebol em geral, apesar da profunda crise em que vivemos, é maior do que no início do século. Hoje é praticamente impossível, mas houve clubes que se esforçaram até ao limite das suas capacidades, para não exigirem pagamento aos seus praticantes. Para ilustrar o estamos a afirmar, transcrevemos as palavras do amigo Pedro Silveira na entrevista de 8 de Junho de 2010 Fazer o que já fizeram por nós: “Importa aqui referir que, por enquanto ainda devemos ser dos poucos clubes, ao nível desportivo em que orgulhosamente ainda não cobra mensalidades.”

É neste contexto, que temos que analisar muito do que se passa no universo do minibásquete e tirar o chapéu às largas centenas de pessoas, que muitas das vezes com grupos grandes de mais e heterogéneos, sem coordenação técnica, e sem grandes condições de horários e espaço de treino, muitos dos quais benevolamente, tem contribuído para que o minibásquete mesmo em contraciclo tenha vindo a crescer.

Há quem seja pródigo em dizer mal do trabalho de centenas de pessoas que se dedicam ao minibásquete, mas antes de as criticar será que sabemos em que condições e com que meios estas trabalham?

 

Comentários 

 
+6 #1 Raul Antunes 26-02-2013 22:29
E com orgulho que vejo este artigo. orgulho pela referência aos dois clubes por onde passei e por ver reconhecidas pessoas que muito contribuem para a vitalidade dos respetivos projetos.
Porque o minibasquete é de facto feito de pessoas, importa realçar a dinamica e vitalidade que tanto o Hélder e a Teresa, como o Luis Alfaiate, imprimem nos seus clubes. Que assim continue
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