Portugal perde com a Letónia
 
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Portugal perde com a Letónia

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altNuma altura em que as grandes decisões por vezes são irreversíveis, Portugal perdeu ante um adversário directo (a Letónia) por 46-44. Claro que até ao lavar dos cestos ainda é vindima , mas neste momento passamos a depender de terceiros para alcançarmos o nosso objectivo (a subida à Divisão A). 

A Letónia tem ainda dois compromissos complicados, frente a adversários muito lutadores (Macedónia e Bulgária), mas o calendário que se apresenta às nossas representantes também não é fácil, nomeadamente o embate de amanhã contra uma Bélgica ainda invicta. Mas vamos manter a chama da esperança ainda acesa.

Já se sabia que eram dois galos para o mesmo poleiro (o 3º lugar), mas a Letónia apresentava índices físicos superiores ( 5 jogadoras acima do 1,80 m, sendo uma com 1,92 m) e um lote de boas lançadoras do perímetro (Jakobsone e Fomina, em especial).

No 1º período Portugal não se intimidou, jogando taco a taco desde o minuto inicial. Toada de parada e resposta até aos 6-6 (minuto 5), com as portuguesas a adiantarem-se (6-10) no minuto 7, para terminarem na frente (8-11). Defendendo da forma habitual (1-4 roubos) e lutando nas tabelas com determinação (13-10 ressaltos), o seleccionado luso equilibrava as coisas em termos de eficácia de lançamentos de campo (27% para cada lado).

No 2º quarto (11-5) as nossas representantes baixaram drasticamente a eficácia, com 2/19 (11%) em termos de lançamentos de campo, contra 40% (5/15) do adversário, convertendo apenas um triplo por Joana Jesus (12-14, no minuto 15) e um duplo da autoria de Joana Canastra, a 49 segundos do intervalo, ambas as situações em contra ataque. Começava a acentuar-se a supremacia da Letónia nas tabelas (31-19 ressaltos), quando se atingiu o intervalo (19-16).

No 3º período (10-11) as operações continuaram equilibradas, mas Portugal continuava a precisar de mais posses de bola para atingir os mesmos objectivos que as opositoras, ou seja para marcar pontos. Melhorou ligeiramente a eficácia lusa (30%-20%) nos lançamentos de campo, mas as letãs tinham a pontaria mais afinada da linha dos 3 pontos (3 contra 2 triplos convertidos), com Fomina e Jakobsone a confirmarem as suas credenciais, cada uma com o seu triplo.

Entrando no último quarto (17-17) a perder por 2 pontos (29-27), as comandadas de Eugénio Rodrigues não viraram a cara à luta e com Jéssica Almeida a fazer passes decisivos para o 3º triplo de Joana Jesus (32-32, no minuto 33) e para a única bomba de Inês Viana (32-35, no minuto 35), Portugal mantinha o jogo em aberto. Até final sucederam-se as situações de igualdade (35-35, 37-37, 40-40, 42-42 e 44-44) e o seleccionado luso esteve na frente por 4 vezes (35-37, 37-39. 40-41 e 40-42). Seguiu-se a dança habitual dos descontos de tempo (2 para cada lado) e o equlíbrio seria desfeito a 12 segundos da buzina por intermédio da MVP Lagzdina, que selou o triunfo da Letónia ao corresponder da melhor maneira a mais uma assistência da base Fomina (terminou com 4 passes decisivos, liderando o respectivo ranking com uma média de 4,8). A 2 segundos do termo o treinador luso ainda parou o cronómetro, mas o melhor que se conseguiu foi uma tentativa de triplo por Nádia Fernandes, sem êxito, já que foi abafada por Fomina.                                            

Resultado final: Letónia 46-44 Portugal

Destaque nas vencedoras para as actuações de Guna Lagzdina, MVP e melhor ressaltadora da partida (17,5 de valorização) ao contabilizar 8 pontos, 4/6 nos duplos, 12 ressaltos sendo 1 ofensivo e duas faltas provocadas e de Ilze Jakobsone (16,5 de valorização), melhor marcadora do encontro, que somou 14 pontos, 3/6 nos triplos, 8 ressaltos sendo metade ofensivos, 3 assistências, 1 roubo e uma falta provocada com 1/1 nos lances livres. Foram bem secundadas pela base Kate Kreslina (8 pontos, 4/4 nos duplos, 5 ressaltos sendo 1 ofensivo e 4 faltas provocadas) e por Paula Langina (4 pontos, 9 ressaltos defensivos, uma assistência e uma falta provocada).        

Na selecção de Portugal a mais valiosa foi a base Inês Viana (14,0 de valorização) que saltou do banco para terminar com 10 pontos, 8 ressaltos sendo 3 ofensivos, 2 roubos e 5 faltas provocadas com 5/8 nos lances livres, logo seguida por Inês Pinto (4 pontos, 7 ressaltos sendo 3 ofensivos, 3 roubos e duas faltas provocadas) e Jessica Almeida (8 pontos, 6 ressaltos sendo metade ofensivos, 3 assistências e duas faltas provocadas com 2/2 nos lances livres. Bons contributos de Nádia Fernandes (8 ressaltos sendo metade ofensivos, uma assistência e 3 roubos) e Laura Ferreira (8 ressaltos sendo 4 ofensivos, uma assistência e 2 roubos) na luta das tabelas, além da atiradora Joana Jesus, melhor marcadora da equipa (11 pontos, 3/7 nos triplos, 4 ressaltos defensivos e uma assistência), mas todas as três com as respectivas valorizações penalizadas pela fraca eficácia nos lançamentos de 2 pontos.

A vitória da Letónia justifica-se por ter sido bastante mais eficaz nos lançamentos de 2 pontos (42%-21%) e também por ter ganho a luta das tabelas (51-47 ressaltos), particularmente a tabela defensiva (40-28 ressaltos), compensando assim o maior número de turnovers (19-6). Foi ainda mais colectiva (10-8 assistências) e conseguiu também ser ligeiramente mais eficaz nos tiros do perímetro (25%-22%), com 5 triplos convertidos em 20 tentados, contra 4 das portuguesas em 18 tentativas.           

Ao invés Portugal revelou grande segurança no controlo de posse da bola (apenas 6 turnovers), lutou bravamente na tabela ofensiva (11-19 ressaltos ofensivos), roubou mais bolas (2-12) e provocou mais faltas (12-16), embora tenha sido demasiado perdulário da linha de lance livre (apenas 56%) ao desperdiçar 8 lances em 18 tentativas. Mas a grande pecha foi a fraquíssima eficácia nos lançamentos de 2 pontos (21%), metade da conseguida pelo adversário, de nada valendo o facto de ter usufruído de mais posses de bola (fez 71 lançamentos de campo, mais 15 que a Letónia).     

Ficha de jogo

Sport Hall em Albena

Letónia (46) – Asnate Fomina (8), Kate Kreslina (8), Sabine Dukate (4), Guna Lagzdina (8) e Paula Tomsone; Ilze Jakobsone (14), Ance Aizsila, Kate Aizsila e Paula Langina (4)

Portugal (44) – Jéssica Almeida (8), Joana Jesus (11), Laura Ferreira (5), Inês Pinto (4) e Nádia Fernandes (1); Inês Viana (10), Joana Canastra (3) e Mafalda Guerreiro (2)

Por períodos: 8-11, 11-5, 10-11, 17-17

Árbitros: Oliver Krause (GER), Peter Denkovski (MKD) e Mila Cavara (BIH)            

Ouros resultados:

6ª jornada: Macedónia 64-60 Bulgária; Roménia 55-93 Letónia

7ª jornada: Grã Bretanha 43-49 Israel; República Checa 65-49 Macedónia; Bélgica 68-58 Roménia

Jogos para amanhã (8ªjornada):

(13H45) Macedónia-Letónia
(16H00) Roménia-Grã Bretanha
(18H15) Bulgária-República Checa
(20H30) Portugal-Bélgica             

Classificação após a 7ª jornada:

1º República Checa 6V-1D-13 pts
2º Bélgica 6V-0D-12 pts
3º Letónia 4V-2D-10 pts
4º Portugal 4V-2D-10 pts
5º Bulgária 3V-3D-9 pts
6º Macedónia 3V-3D-9 pts
7º Israel 2V-5D-9 pts
8º Grã Bretanha 0V-6D-6 pts
9º Roménia 0V-6D-6 pts

 

 


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