Filosofia da detecção dos talentos
 
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Filosofia da detecção dos talentos

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San PayoO grande mentor da filosofia e metodologia de detecção dos talentos para foi Josep Bordas, para quem os grandes mentores são os próprios jovens praticantes.

Segundo Josep Bordas, ele “apenas” tentou construir um ambiente em que se possam interpretar as necessidades, as motivações e capacidades mentais, comportamentais físicas e motoras dos jovens . Para Josep Bordas os jovens são o que há de mais importante em todo este processo.

Assim sendo o trabalho de detecção dos treinadores deve assentar sobre as seguintes ideias:

  1. Descobrir o espaço vital e natural de cada jogador, pois é aí que ele se vai sentir mais confortável e ser capaz de dar as melhores respostas. Contudo que fique claro que não se pretende uma especialização naquele que é o seu espaço vital. O basquetebol praticado a alto nível, em que um jogador é exclusivamente base, extremo ou poste já não existe. Os jogadores têm de saber jogar em mais que uma posição e entender as dificuldades das outras posições, pelo que no seu desenvolvimento devem passar por outras posições, ou mesmo por todas as posições.
  2. Percepcionar não quem são os jovens melhores praticantes, mas quem tem melhor atitude, maior capacidade de aprendizagem, maior motivação capacidade de trabalho e mais características que possibilitem despistar quem apresente maior margem de progressão e no futuro será melhor. Perceber quem de momento nos dá mais garantias de obtenção de resultados imediatos é muito fácil. Para isso nem é necessário ser treinador. Qualquer pessoa que faça uma boa estatística compreende que são de momento os mais eficazes.
  3. Compreender como se adaptam as situações novas, como se comportam em grupo, quer dentro de campo, quer fora dele, que capacidades tem de trabalhar em equipa, quem são os lideres, são características que devem ser observadas. Por exemplo, se colocarmos três jovens, que nas suas equipas jogam a base, a jogar juntos, e não dermos indicações absolutamente nenhumas, há um deles que vai assumir a liderança.
  4. Perceber que cada jovem é uma alma, que terá de criar química com os outros membros do grupo. Em última análise costuma-se dizer que quando nada resulta a solução passa pelo desequilíbrio do 1 x 1, mas no basquete o 1 x 1 não existe. É sempre 1 x 1 dentro de um contexto, cuja célula é pelo menos 1 x 1 + 1.

O desenvolvimento dos jovens praticantes, e não os resultados desportivos imediatos, são o que há de mais importante neste processo. Os resultados desportivos são a consequência desta forma de detectar e potenciar os praticantes.

Guardei religiosamente os resultados do trabalho realizado em Junho de 2011 em Collel. Mas só daqui a dois anos nos campeonatos da Europa de Sub-16 é que o valor do trabalho de um conjunto de 30 treinadores poderá ser aferido. Foi elaborada uma lista ordenada de 32 jogadores masculinos e 32 femininos. Quantos e quais (os melhores classificados da avaliação?) dessa lista estarão presentes nos campeonatos da Europa de Sub-16 em 2015. Essa será a primeira grande aferição realizada ao trabalho de detecção de talentos efectuado em Collel em 2011.

 

 


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