Superar o nono lugar
 
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Superar o nono lugar

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San Payo AraújoCom este artigo quero acabar a minha série de reflexões sobre o valor e significado do nono lugar com um apelo. Esta geração, e o trabalho desenvolvido pelos clubes

e pelos seus treinadores, pelos seleccionadores e pelos centros de treino, que tem culminado com o excelente trabalho da Maryana Kosturkova, deve merecer toda a nossa atenção.

Apesar do objectivo primordial continuar a ser a manutenção na Divisão A, não é apenas a Federação, que deve proporcionar boas condições de preparação as estas gerações, que nos guindaram ao topo do basquetebol europeu.

Todos os que de uma forma ou de outra acompanharam ou acompanhem este grupo de jogadoras devem contribuir para que a sua progressão seja uma realidade. Para se perceber bem o potencial destas gerações, nomeadamente das jovens que para o ano que vem, irão constituir a base das selecção de Sub-18, quase que antecipadamente podemos dizer, que todas as que irão estar presentes na edição do próximo ano, já disputaram um campeonato ou mais campeonatos da Divisão A. Da equipa de Sub-18 deste ano, uma ainda é Sub-16 na presente época, 2014/15 e seis, entre as quais, jogadoras muito influentes na competição deste ano em Matosinhos, continuam no escalão de Sub-18. As que sobem de escalão, dos Sub-16 para os Sub-18 já tiveram este ano a experiência de disputar o campeonato de Sub-16 da Divisão A. Em termos de qualidade e experiência adquirida não será fácil juntar em Portugal um conjunto de praticantes com tanto potencial.

Dar condições a que esta geração tenha as maiores possibilidades de entrar no restrito grupo das 8 melhores selecções da Europa e consiga o melhor resultado de sempre a nível das selecções, mais que um desígnio da federação, deve ser um desígnio de todo o basquetebol nacional.

Se, por um lado, é um erro estratégico concentrar todas as atenções exclusivamente nesta selecção, também será um erro não criar condições para que esta geração, que certamente, e pelas imagens que vi já foi criando uma química, desenvolva todo o seu potencial.

Antecipar o futuro não é ficarmos por aqui. É projectarmos a continuidade do potencial destas gerações e dar seguimento ao trabalho destas jovens atletas, e pensar como potenciaremos estas gerações, que poderão constituir, daqui a poucos anos, a primeira a selecção feminina a chegar a uma fase final do Campeonato da Europa de Seniores.

Finalmente respondo à pergunta que formulei no início deste conjunto de reflexões sobre o valor e significado do resultado desportivo, dizendo que ficar entre os 8 primeiro da Europa, numa modalidade tão exigente como o basquetebol é um hino ao trabalho desenvolvido pelos treinadores portugueses que contribuíram para o surgimento, crescimento e desenvolvimento destas gerações, mas este só terá significado social e histórico se soubermos divulgar e projectar tal feito na comunicação social. Como ainda falta um ano e como acredito muito no trabalho da Mariana e no potencial desta geração, ontem já era tarde para começarmos a pensar como poderemos fazer eco e divulgar amplamente um feito a curto prazo, que penso poder ser possível.

Para além da dedicação e esforço no campo, trabalho, competência, imaginação e criatividade para a divulgação dos nossos êxitos precisam-se.

 

 


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