Um dia especial
 
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Um dia especialCom a presença de San Payo Araújo, em Faro, no pavilhão do Sporting Farense, viveram as crianças um dia especial. Especial, porque diferente das sessões a que estão habituadas no seu clube,

porque era grande a moldura humana que as envolvia, com a presença de cerca de oito dezenas de treinadores/monitores e de alguns pais a "espreitarem". Especial ainda, porque vinham na expectativa de lhes ser  ministrado um treino pelo globetrotter destas "coisas" do minibasquete - causa nobre e contagiante.

Foi realmente uma sessão muito rica, plena de entusiasmo e de alegria transbordante, preenchendo em absoluto as expectativas das cerca de quatro dezenas de crianças presentes, dos escalões de sub-8 e sub-10.

Com a disponibilidade e o empenhamento que lhe é reconhecido, San Payo desenvolveu uma série de exercícios, criteriosamente selecionados e aplicados a estes escalões etários, primeiro com os sub-8 e depois com os sub-10.

Vivenciou-se nesta maravilhosa jornada o verdadeiro espírito do que deve ser uma sessão de minibasquete. De salientar a presença de elevado número de treinadores/monitores, com a particularidade de alguns com qualificações de graus II e III que, vindos de quase dois extremos da região, de VRStº António a Portimão, representando todos os clubes que praticam a modalidade, terem dado uma nota de bastante interesse pela causa do minibasquete.

Pela iniciativa estão de parabéns a AB Algarve e o clube anfitrião - só haverá que prosseguir nesta linha de orientação.Um dia especial

Pelo interesse demonstrado, naturalmente que será legítimo aguardar obter, a breve prazo, os indispensáveis dividendos, ou dito de outra maneira, alicerces para um percurso assertivo e com base sólida numa estrutura e coordenação técnico-pedagógica em cada um dos clubes da região algarvia, liderada por técnicos qualificados e com provas dadas "no terreno", que não em "laboratório". A criança bem o justifica e merece, com a participação desejável e saudável dos encarregados de educação, com o olhar atento aos "acontecimentos". É que, dito com clareza, para que não haja equívocos e também sem qualquer alvo a atingir, definitivamente a criança não poderá ser tratada como um adulto pequeno.

E o que esta sessão, com o querido companheiro San Payo, nos evidenciou, a juntar aos testemunhos do Martin: "Diverti-me e aprendi, e hoje levantei-me como se fosse para um jogo", da Madalena. "Diverti-me a jogar e mais importante do que ganhar, é participar", ambos sub-8, da Clara: "Foi um dia diferente e mais exigente. O ganhar é secundário e hoje diverti-me imenso" e do Tomás: "Houve muito convívio, fiz mais amigos. Também gosto do futebol mas o basquete é melhor", do escalão de sub-10, é que, e continuaremos sempre a prender, a fisiologia do esforço e o divertimento no treino têm um papel fundamental para que as experiências atléticas tenham sentido e se obtenham resultados.

Só uma boa sessão, um bom treino, como o deste dia especial se pode tornar gratificante para a criança - atleta em potência, seja do ponto de vista físico e psicológico ou social e moral.

Importante ainda sublinhar que curiosamente, ou talvez não, os quatro grandes atletas, a quem pedimos para em duas palavras se expressarem, e fizeram-no de forma absolutamente disponível e espontânea - tal como deve acontecer no jogo -, são, imaginem, filhos de ex-jogadores e/ou atuais treinadores. Dupla responsabilidade esta, a dos progenitores, acrescentamos nós. Mas o mais importante, e de enaltecer, é que eles estão conscientes disso. Isto, dito de maneira concreta, objetiva a para que conste: Isto é o Basquetebol, isto é o Desporto!

O treinador, cada um de nós, com os seus métodos influencia a criança no seu rendimento, no seu desenvolvimento como pessoa. Haverá que analisar de forma justa, porque não há situações iguais, não há intérpretes/crianças iguais.

E em jeito de último movimento, do último exercício ministrado, levando em linha de conta o quanto de negativo constitui a especialização precoce, tenhamos sempre bem presente o que o título da obra de Jacques Personne nos sugere: "Nenhuma medalha vale a saúde de uma criança".

Afinal, mesmo já a sairmos do "jogo", ainda tempo para time out: Porque, enquanto causa nobre e contagiante, o minibasquete nestes tempos difíceis, e de algum modo conturbados, em que vivemos, cremos que poderá contribuir para melhor se saber escutar e compreender as pessoas. Naturalmente que respeitando o direito à diferença, que constitui um desafio permanente, pela simples razão de que a compreensão tende a gerar confiança e a aproximar as pessoas.

O minibasquete, verdadeiro embrião do mais completo desporto de equipa: o basquetebol, não deixará de cumprir a sua missão.

"Jogo" terminado. Ganhámos ou perdemos? Ganhar ou perder é apenas o resultado de uma competição, o "resto" - e é muito! - Não depende disso!

 

 


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