Havíamos anunciado no último artigo que hoje anteciparíamos a realização do Fórum, e posteriormente, a Coimbra 11 de Julho,
teceríamos alguns comentários e faríamos alguma análise ao que de mais relevante e significativo por lá viesse a acontecer.
Dada a importância do evento, naturalmente que se espera que o universo da nossa modalidade se mobilize no sentido de conferir a dignidade e a relevância que ele por si só justifica. Modalidade que, no plano da sua visibilidade e projeção, tem andado mergulhada nalguma letargia, não obstante a sua grande riqueza técnico-pedagógica.
Mobilização da parte de quantos irão emprestar o seu contributo sobre os diversos temas sugeridos pela Organização, e de todos os que se predispuserem ao debate, à troca de ideias em qualquer um dos 3 painéis, a saber:
- Aumentar a massa crítica do Basquetebol;
- Melhorar a qualidade do Jogo;
- Promover a sustentabilidade, modernização balorização do basquetebol português.
Pela parte que mais diretamente nos diz respeito - Melhorar a qualidade do jogo -, apresentaremos o nosso modesto contributo de forma empenhada, na medida em que, ao ampliarmos responsabilidades, respondendo a este convite/desafio, estamos a enfrentar eventuais obstáculos e a superar limites.
Queremos saber mais, desenvolver as nossas capacidades, partilhando e trocando experiências. Para tanto basta-nos a satisfação interior de fazer algo, como agora acontece, para estarmos alinhados com o de António Vieira :
"Só existimos nos dias em que algo fazemos, nos dias em que nada fizermos...apenas duramos! Porque nós também somos aquilo que fazemos".
A poucas horas do início do Fórum, um voto formulamos: Que nós, adultos, tenhamos a capacidade de, em concreto, formularmos ideias, apresentarmos sugestões que possam verdadeiramente ser aproveitadas, acudindo prioritariamente ao interesse, às características e necessidades específicas da formação de jogadores, projetando-se e aplicando-se o que tem de ser feito, com prática transformadora.
E nessa prática transformadora, de há muito acreditamos que só com melhores treinadores - predispostos a aprendizagem constante e contínua - poderemos ambicionar vir a ter melhores jogadores.
Se é bem verdade que as dificuldades, a crise económica, afetam muitos dos potenciais candidatos a treinadores, não menos verdade será considerar-se que a Formação Geral, dada pelo sistema de ensino à distância - e. learning - em nada vem favorecer, bem pelo contrário, o que acima preconizamos. O futuro o dirá.
Voltaremos a 23 de Julho com o "Fórum Basquetebol Primeiro", com o que de mais relevante tiver acontecido.
Até lá, e bom Basket!