No reino do absurdo
 
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No reino do absurdo

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altO projeto do MCBA, que considero ser um projeto-piloto, que deve ser levado muito a sério, e para o qual o universo do basquetebol tem de estar particularmente atento,

pois pode ajudar a superar a dicotomia do desporto federado versus atividade desportiva no meio escolar, tem um enorme potencial, mas como não poderia deixar de ser tem algumas fragilidades, que podem ser solucionadas, e acima de tudo muitos obstáculos a vencer.

Nos próximos artigos, irei falar em mais potencialidades e nas fragilidades do MCBA, para terminar, esta série de artigos, com a infografia deste evento e uma entrevista, já apalavrada, ao Mário Henriques. Esta será a forma do Planeta Basket contribuir para a divulgação deste ambicioso e prometedor projeto.

Hoje vou entrar nas dificuldades administrativas do MCBA, hoje vou entrar no reino absurdo dos seguros para as crianças. Para pôr este projeto de pé a Associação Highplay, tem de pagar o seguro de todas as crianças participantes, pois embora esta atividade seja realizada no âmbito e no horário escolar, o seguro escolar não cobre as atividades deste projeto. Assim sendo as crianças, para além do seguro escolar, tem o seguro pago pela Associação Highplay.

O minibásquete hoje em dia, em praticamente todo o território nacional está por força das circunstâncias, acessível na grande maioria dos casos, apenas a crianças, cujas famílias tenham tempo e capacidade económica para que os seus filhos pratiquem a modalidade. Uma das grandes potencialidades do MCBA é não restringir, por razões financeiras a prática da modalidade.

Pelo que fui informado apenas 5% das crianças envolvidas, neste projeto, são crianças que estão filiadas nos clubes de Gaia, e como tal já praticam a modalidade.

Para realçar o absurdo da duplicação e nalguns casos triplicação dos seguros, olhemos então para o 5% das crianças que estão federadas. Estas têm um seguro escolar, têm um seguro feito pela Associação Highplay e para finalizar por praticarem minibásquete, num clube, também tem o seguro federativo. Devemos ser mesmo um país muito rico, pois para uma criança praticar minibásquete pode necessitar de 3 seguros.

Mas mais ridículo no meio deste absurdo, é que no caso de um acidente desportivo, se numa primeira avaliação a situação não se afigurar muito grave, há quem compreensivelmente prefira, por causa das burocracias e do valor da franquia do seguro, dizer no hospital que o acidente foi doméstico. Três seguros, para ensinarmos uma criança a mentir. Se isto não é o reino do absurdo esta palavra deixou de ter significado.

 

Comentários 

 
0 #1 Filipe Santo 19-05-2016 15:22
In the United States of America insurances are dealt with rather often. As you fill up forms sometimes you read primary and secondary insurance. If those children play basketball in School (physical education), high play and national association then they need 3 separate insurances. The question is, why so much? We shouldn't teach children to lie in that situation, we should teach them to reflect if that medical care should be the standard (burocracies). Perhaps then they will speak up and we can make society better.
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