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FracoBom 

alt“Quando passei a ser o director técnico do minibásquete na federação, partindo do pressuposto que o principal objectivo era a captação de mais crianças para a modalidade,

a minha primeira preocupação foi perceber, quantos jovens havia em Portugal entre os 6 e os 12 anos, em que distritos e concelhos viviam e quantos destes praticavam minibásquete.”

Nestes 16 anos muita coisa foi feita, mas tenho de admitir que muitos sonhos ficaram por realizar. Antes de fazer o levantamento dos dados que vou apresentar, pela grande consideração e admiração que tenho por ele, uma das primeiras pessoas com quem me fui aconselhar em 2000, foi com o Jorge Adelino, que me lançou um desafio muito interessante e que será aprofundado noutro artigo. O desafio era estimular o surgimento de um núcleo de minibásquete por cada concelho do país. Tal desígnio era um grande desafio e percorri o país de norte a sul. Nestes anos foram surgindo alguns núcleos em concelhos que não tinham basquetebol federado, dos quais poucos resistiram. Fica para breve a apresentação dos clubes que foram surgindo e que não singraram, por um conjunto de motivos que oportunamente relatarei.

Hoje vou apresentar os dados oficiais da época de 1999/2000  e compará-los com  os da época de 2015/16.  Para clarificação do quadro apresentado convém ficar claro, que as colunas dos habitantes são relativas ao ano 2000.

San Payo

Pela leitura dos dados oficiais o crescimento do minibásquete não chega aos 2000 mil minis. Contudo, e com conhecimento de causa, posso afirmar que os dados de 2000 eram fictícios, pelo que torna-se difícil estabelecer uma comparação.  O rigor das inscrições foi algo em que a federação melhorou e muito nestes dezasseis anos, principalmente com a introdução do novo sistema administrativo, no qual foi muito influente o meu bom amigo António Lopes.

Muito podia eu escrever sobre como eram obtidos os número dos minis em 2000, mas não é necessário ser muito observador para verificar quais são os números que estão empolados. Mas atenção, mesmo números que parecem mais reais, eram nalgumas situações obtidos sem grande esforço ou trabalho das Associações. A título de exemplo a Associação de Basquetebol de Lisboa beneficiava do extinto Plano de Desenvolvimento do Basquetebol da Câmara Municipal de Lisboa, que representava cerca de meio milhar de inscrições, que lhe eram “oferecidas” todos os anos.

O Plano de Desenvolvimento do Basquetebol da Câmara de Lisboa levanta uma questão que convém clarificar para quem algum dia quiser fazer a história do minibásquete em Portugal. Apenas na década de 90 o minibásquete ficou entregue à federação, até lá houve responsabilidades repartidas, principalmente com a Direcção Geral dos Desportos. Hoje fico-me pela comparação impossível, mas não devo andar longe da verdade se disser que em 1999/2000 os praticantes reais de minibásquete andavam bem longe do 5.000 minis.

 

Comentários 

 
+1 #1 António Lopes 21-03-2017 21:45
Análise informada, responsável e séria de alguém experimentado no trabalho de campo sobre o qual reflecte com lucidez. Parabéns San Payo pelo contributo.
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