A regra da reposição de bola
 
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A regra da reposição de bola

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Reposição de bolaO basquetebol moderno é composto por dois aspetos, espaço e velocidade. No entanto é composto por características muito especificas, sendo uma delas o tempo de jogo e a sua precisão. A principal diferença que tenho assistido,

falando do jogo dentro das 4 linhas, é a velocidade que se joga fora de Portugal comparada com a que se joga por cá. Existe uma intensidade nos ritmos de jogo, nas ações com e sem bola, nas leituras e, por consequência, nas execuções para o cesto.

Esta velocidade no ataque irá fazer com que a resposta da defesa seja maior, mais atenta e pronta para o parar.

No meu entender, a nova regra da reposição de bola sem ter que passar pelo árbitro, nos escalões de formação, é uma regra errada, e é errada no sentido que o seu principal objetivo que passa pelo aumento da velocidade do jogo, acaba por não ter tradução.

A velocidade do jogo deve ser treinada dentro dos seus conteúdos, sejam o de técnica individual, seja da tática individual e/ou coletiva.

Dos muitos jogos que já vi com o uso desta regra, a velocidade do jogo continua igual, pois a grande percentagem de momento onde a velocidade é usada, seja em contra-ataque ou transições, esta acaba por ser pouca ou até inexistente.

Um dos grandes problemas do basquetebol de formação em Portugal é o constante ritmo de jogo lento, que se apresenta quase sempre do mesmo modo, ou seja, quando uma equipa garante o ressalto defensivo, transporta a bola com mais velocidade entre o momento do ganho do ressalto até à linha de três pontos do seu ataque, e nesse momento o portador da bola abdica de atacar o cesto, os restante colegas que por vezes estão mais à frente chegam ao mesmo tempo ou depois sem qualquer organização tática, baixam o seu ritmo.

É importante mudar este tipo de paradigma do basquetebol, não implementando uma regra que, à primeira vista, possa parecer dar mais velocidade ao jogo, mas que na realidade só serve para desvirtuar a modalidade em si.

Os ritmos altos, as transições rápidas e com continuidades, o desenvolvimento das capacidades técnicas em velocidade, são fundamentais para a progressão dos nossos jogadores e não a introdução de regras que acabam por camuflar os aspetos atrás escritos.

Outra, no meu ver, da contrariedade da regra é a questão do tempo útil de jogo que se perde com a mesma. O basquetebol é um jogo onde os segundos são fundamentais, onde decidem-se jogos por vezes por décimas, logo, o controle do mesmo é essencial para que este, no final do jogo, tenha sido conduzido sem a perca tempo. A regra da reposição de bola funciona exatamente contra, onde se gasta tempo a mais que é tempo importante para o jogo.

Embora seja uma regra que exista noutros países, em Portugal tem uma implementação que acaba por ir camuflar as debilidades do processo de treino/jogo, e serve para apenas dar velocidade à reposição em si mesma (de quem coloca e de quem receciona) e não nos processos de jogo.

Nuno Tavares
+351 968 341 414
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