Entrevista com Thomas F. Stephenson
 
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Entrevista com Thomas F. Stephenson

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Depois da apresentação de ontem, eis que chega a prometida entrevista com o Sr. Thomas F. Stephenson, o Embaixador dos Estados Unidos da América em Portugal. Como poderá ler já de seguida, o Embaixador Stephenson além de diplomata, é também um homem do basket e a sua história de vida é mais um exemplo de sucesso que merece ser contada no PlanetaBasket.

De que forma é que a sua vida está ligada ao basquetebol?
Juntei-me à minha primeira equipa de basquetebol com 11 anos de idade quando estava na escola preparatória e continuei a jogar até por volta dos meus quarenta anos. Joguei durante o liceu, na universidade, a título semi-profissional e, mais tarde, em várias ligas amadoras. Ao contrário dos dois desportos que também pratiquei na minha juventude – beisebol e futebol americano – o basquetebol é um jogo que nos permite continuar a jogar em pequenas ligas por muitos anos depois de sairmos da universidade. Uns anos mais tarde, quando o meu filho começou a jogar basquetebol, fui também treinador de algumas das suas equipas de liceu. 

A sua passagem pelo basquetebol ajudou-o de alguma forma a atingir o êxito profissional?
Como todos os desportos de equipa, o basquetebol ensina-nos muitas lições preciosas, como o valor da disciplina, do trabalho árduo e, ainda mais importante, ensina-nos a importância do trabalho de equipa para se ser bem sucedido. 

É mais fácil dirigir uma embaixada ou uma equipa de basquetebol?
Provavelmente, uma equipa de basquetebol. Mas ambas as tarefas exigem boa capacidade organizacional e aptidão para motivar e liderar. Treinar uma equipa exige também uma enorme vontade de ensinar, especialmente quando se tratam de miúdos mais novos, mas essa foi a parte de que mais gostei. 

Barack Obama mostrou a todo o mundo a sua ligação ao basquetebol. Era uma manobra política ou este desporto é simplesmente muito reconhecido e prestigiante nos EUA?
O Presidente Obama é um de muitos americanos que adoram basquetebol e que, tal como eu, perceberam que é um desporto que se pode praticar até mais tarde na vida do que a maioria dos desportos. Não acho que a política ou o prestígio tenham alguma coisa a ver com a publicidade que recebeu o facto de ele gostar de basquetebol, apesar de esse ser um sentimento que partilha com muitos americanos. 
 
Qual é o basquetebol que mais gosta de ver (NBA, NCAA, Internacional, ...)? 
A resposta convencional a essa pergunta seria que prefiro o basquetebol universitário ao basquetebol tradicional porque é jogado com mais paixão e entusiasmo. Mas, ainda que eu goste muito de assistir a um jogo de basquetebol universitário, particularmente o “March Madness”, adoro ver os jogos da NBA principalmente por causa do incrível nível de talento dos jogadores. Nada se compara a ver jogar Michael, Kobe ou Lebron.
 
Qual é a equipa que mais gosta de ver jogar nos EUA? Porquê?
No beisebol e no futebol costumo seguir mais de perto a equipa local que, no meu caso, são os San Francisco Giants e os 49ers. Contudo, no basquetebol, tenho que admitir que torço pela equipa que, na altura, conta com o jogador da minha preferência. Portanto, fui fã dos Chicago Bulls durante muitos anos enquanto tinham como jogador Michael Jordan e, depois, tornei-me fã dos Lakers por causa de Shaq e Kobe. Quando, passados três anos, Shaq saiu não foi fácil mas continuei fã dos Lakers por causa de Kobe e assim permaneço até hoje. 
 
O que pensa do basquetebol de formação em Portugal? 
A qualidade do basquetebol de formação em Portugal e o nível de talento que existe nas melhores destas equipas é muito superior ao que eu imaginava. Contudo, pelo que tenho visto, a qualidade do ensino e de treino ainda tem muito caminho a percorrer para poder ser comparada com o que temos nos Estados Unidos.
 
O que pode aconselhar aos jovens jogadores de basquetebol? 
Se gostam mesmo deste desporto, trabalhem arduamente para serem o melhor possível. O talento natural é, obviamente, importante e determina de forma significativa até onde se pode chegar, mas são o trabalho árduo, a intensidade e a vontade com que se joga que separam os bons jogadores dos jogadores medianos. 
 
Um desafio: qual é para si o melhor "cinco" de todos os tempos, respeitando as posições?
 Magic Johnson como “point,” Michael Jordan como “shooting guard,” Wilt Chamberlin no "center", Julius “Dr J” Irving como “small forward” e Karl Malone como “power forward”. Quando Kobe e Lebron terminarem as suas carreiras vou ter que rever algumas destas escolhas. Temos também Oscar Robertson, que merece seriamente ser considerado como “point guard” mas, para já, fico-me por aqueles cinco.
 
O que pensa do projecto Planeta Basket?
O Planeta Basket é uma excelente ideia e desejo-vos muito boa sorte para este projecto.


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