Desconto de tempo com Ruthiel Trevisan
 
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Desconto de tempo com Ruthiel Trevisan

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altO Site Planeta Basket continua a entrevistar jovens árbitros portugueses.

Os homens do apito, tantas vezes criticados pelas suas decisões em horas de aperto, são elementos valiosos para o correcto desenrolar de uma partida de basquetebol, pelo que a sua importância para a modalidade é inegável, tal como o aparecimento a cada ano de novos juízes.

Mas o que leva estas pessoas, de norte a sul do país, a dedicar-se a esta área, o que os motiva, quais são os seus objectivos pessoais e até onde ambicionam chegar. Tudo o que deseja saber sobre este assunto e muitos outros, poderá encontrar aqui, no Planeta Basket.

A escolha dos jovens árbitros a entrevistar, não vai depender apenas de nós. Gostaríamos de poder contar com a sua colaboração e assim satisfazer também os seus desejos. Assim, caso deseje ler o testemunho de um jovem árbitro, escreva para Este endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar , para que possamos tentar entrevistá-lo.

Ruthiel Trevisan, natural do Brasil, reside na Póvoa de Lanhoso desde a tenra idade. Iniciou a sua actividade de árbitro há dois anos. Integrou a selecção distrital de Braga e apitou a final de cadetes masculinos na Festa do Basquetebol em Portimão. Tem apenas 20 anos de idade e já arbitra jogos da II Divisão Feminina e da CNB2. Este árbitro é, sem dúvida, uma promessa na arbitragem nacional.
 
Esteve ligado de alguma outra forma à modalidade antes de se dedicar à arbitragem? Jogou basquetebol e onde?
Desde tenra idade que estive sempre ligado a esta modalidade. Comecei a jogar basquetebol com cerca de 8 anos no clube da terra, o Sport Clube Maria da Fonte, onde permaneci cerca de 10 anos sempre como jogador.
 
Porque te decidiste tornar arbitro? Quais foram os principais motivos?
Em primeiro lugar, por gosto, sem a mínima dúvida. Sempre, como jogador, gostei de saber todas as regrinhas na ponta da língua. Quando não pude prosseguir mais como jogador decidi que queria continuar ligado à modalidade. Como sempre já tinha o gosto pelas regras foi só aprofundar um pouco mais e "pegar no livro de regas numa mão e o bom senso na outra"...
 
Alguém te influenciou a enfrentares este desafio da arbitragem?
Digamos que sim... Como é óbvio o treinador tem um papel importante. Nas épocas finais, como jogador, ele sempre me incentivou para "enfrentar o desafio". Só mais tarde tive a oportunidade de começar mais a sério na arbitragem.
 
Para ti, quais são as qualidades que um jovem arbitro deve ter para ser bem sucedido?
Acho que as principais qualidades de um jovem árbitro tem que ser, em primeiro lugar, a humildade. Como próprio nome diz, "jovem", temos que ouvir os mais experientes e tentar ao máximo aprender com eles. Nunca achar que já sabemos o suficiente para o próximo jogo, o que nunca aconteceu até então pode acontecer no próximo... E nós é que temos de decidir, por isso o livro de regras tem de ser o nosso livro de cabeceira ou a nosso "bíblia" se preferirem. E não são só as regras! O manual de técnica de arbitragem é importantíssimo! Para decidir bem, estar no lugar certo é meio caminho andado para uma boa decisão.Resumindo, creio que as qualidades essenciais são: ser humilde, saber ouvir e ser empenhado.
 
Quais são os teus objectivos para esta profissão a longo prazo?
Não tenho ainda objectivos rigorosamente traçados... Só sei que quero aprender cada vez mais. Mas acho que o topo seria ser árbitro internacional… Creio que todos pretendemos o topo, não?
 
Fazes algum tipo de análise após os jogos que apitas?
Claro! Faço em todos os jogos, desde iniciados a seniores. Nessa análise tendo focar os erros que cometi, o que fiz bem... Analiso os meus colegas. A confiança nos nossos colegas e principalmente em nós mesmos é um factor chave para um melhor trabalho em campo.
 
As tuas simpatias ou antipatias com pessoas que estão em campo, influenciam o seu trabalho?
Em nada. Não pode influenciar! Mas é sempre mais agradável quando a simpatia é reciproca entre as várias facções...
 
O momento da tomada de decisão é instantâneo. Alguma vez sentiste que erraste, logo após ter apitado?
Sim! Várias vezes! Acho que é quase o mesmo que perguntar a um jogador se alguma vez falhou uma "passada" sem nenhum adversário a sua frente... É óbvio que nos erramos, temos é que trabalhar para que esses erros sejam cada vez menos.
 
Como se sente um árbitro perante uma situação de dúvida, sobre um eventual erro que tenha cometido?
Quando sei que cometi um erro sou o primeiro a admiti-lo. Se me for possível corrigi-lo, obviamente corrijo-o e já me aconteceram algumas situações deste género. O pior é quando sabemos que erramos e não podemos corrigir... Pessoalmente sinto-me mal, chateado... Mas infelizmente ou felizmente estamos todos com esta condicionante de sermos humanos... Ou seja... Passíveis de erro!
 
Como lidas com situações de pais ou adeptos malcriados?
Bem... Por mais que um árbitro possa dizer que ignora, que é o que temos de fazer, é sempre uma situação... Sei lá.. Triste... É um pouco frustrante uma pessoa tentar fazer o seu melhor e no final lidar com essas situações... Mas como sempre me foi dito, há sempre alguém que vai estar descontente com o nosso trabalho. São ossos do ofício...
 
Qual foi o jogo mais difícil que apitaste?
Sem dúvida que foi um jogo de CNB II que se realizou em Braga entre o Grupo Desportivo André Soares e o Basquete Clube Vila Real. O jogo era muito importante para ambas as equipas. O meu colega (e amigo!) foi o Bruno Simões, um árbitro jovem tal como eu. Era um jogo muito importante para nós pois tinhamos muita pressão sobre nós. Foi o jogo mais complicado que tive, principalmente a nível disciplinar.
 
Qual foi até hoje, o momento mais feliz da tua carreira enquanto arbitro?
Foi quando ouvi o meu nome na nomeação das finais nas festas do Basquetebol em Portimão. Foi fantástica a sensação...

Na tua opinião, qual é o nível do arbitragem portuguesa?
Acho que apesar das muitas críticas, o nível da arbitragem é bom! Esperemos que fique cada vez melhor.
 
Os árbitros também "jogam" em equipa. Há algum teu colega árbitro com quem tenhas um particular gosto em fazer dupla?
Claro! Adoro apitar com o José Simões, Bruno Simões e o Ricardo Vieira. Aprendi e aprendo muito com eles.
 
Qual é a tua opinião sobre a arbitragem com dois ou com três árbitros?
Eu acho que o ideal em todos os jogos seria uma arbitragem com três pessoas apesar de ter a perfeita noção que isso é impossível no nosso país. Cada vez mais noto a necessidade de mais pessoas para decidir da melhor forma possível.
 
Quais são os teu ídolos portugueses?
As minhas referências na arbitragem em Portugal são o Fernando Rocha e o Luís Lopes.
 
O que é que pensa do site Planeta Basket?
Acho que é uma iniciativa interessante. Espero que torne o planeta mais unido... Desejo sucesso.
 
Que outro jovem árbitro que apite fora da sua associação gostaria de ver entrevistado aqui no Planeta Basket?
Hmm, fora da minha associação não tenho muito conhecimento a nível de jovens árbitros...

 

 


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