Por onde começar?

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Por onde começar?É inevitável que se fale, comente e opine sobre o momento eleitoral que aí se avizinha. Quer associativamente, quer federativamente.

Emergem encontros, aliás intensificam-se encontros, apresentam-se ideias, colocam-se questões, fundamentam-se propostas. É importante que assim aconteça quando questionados os candidatos a arquitectos da obra Basquetebol.

Mas se falamos em construir e se voltarmos a comparar o edifício Basquetebol como uma estrutura semelhante à construção de uma casa, voltamos a ter a tentação de colocar a questão: por onde vai começar a construção deste edifício? Mas atrás destas questões surgem outras:

Não será um caminho fácil e certamente a resposta não retirará importância a todas as frentes. Mas ao ler o artigo do San Payo Araújo, do passado dia 28 de Outubro, fico a pensar como iremos fazer a travessia de um terreno frágil, neste momento, fértil, como sempre teve, mas eventualmente carente de quem o cultive com estratégia, com paciência e coragem.
Metáforas à parte, importa sentir o pulsar de quem pretende que o Basquetebol possa assumir o seu lugar no desporto nacional. A modernização, a comunicação e a divulgação serão certamente linhas gerais de conduta para os candidatos. Mas contínuo convicto de que poderemos aprender muito com outros países e com os seus projetos, como o exemplo da Eslovénia. E certamente não importará muito que seja um projeto lúdico, pois o lúdico fomenta o gosto.

Mas creio que a história não deverá ser esquecida, uma vez que, ao deliciar-me com o novo livro do Prof. Teotónio Lima, pude constatar que mesmo num clube habituado a ganhar sempre e em tudo, foi possível à cerca de 60 anos, construir o processo desde a base, sem esquecer o ganhar e acabando por chegar ao fruto apetecido anos mais tarde – os títulos. Daí que considere, que na conjuntura atual talvez seja importante considerar começar tudo do “quase zero”, dos alicerces.

De que alicerces falamos?

Não obstante muitas opiniões ou comentários, os candidatos saberão certamente o que fazer para pôr em prática o que neste momento idealizam e projectam. Da ideia à prática que se encurte o tempo, pois ventos virão trazendo eventualmente poucas oportunidades de mudança, que deverão ser aproveitadas.

 

 
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