Lituânia e França na final
 
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Lituânia e França na final

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altJá são conhecidos os finalistas do Eurobasket'13. A Lituânia bateu a Croácia no dia em que a França finalmente derrotou a Espanha na fase decisiva de uma grande competição internacional.

Foi um dia de emoções fortes, com duas meias-finais jogadas a alta intensidade, particularmente a segunda, que apenas foi decidida no prolongamento. Antes disso, jogou-se o Ucrânia-Itália, que tinha como aliciante saber qual destas selecções garantiria hoje mesmo, o apuramento para o Mundial de 2014.

Itália 58 - 66 Ucrânia

A Ucrânia fez história ao garantir a sua primeira presença num mundial. Num jogo de nervos e de muito equilíbrio, os ucranianos resistiram melhor ao cansaço e acabaram por ser mais fortes no quarto período, conseguindo manter os italianos sem marcar durante cerca de 5 minutos. A falta de soluções ofensivas foi o calcanhar de aquiles dos italianos, com as suas principais figuras a apagarem-se na altura em que mais eram precisos. O caso mais flagrante foi o de Marco Belinelli (7 pontos; LC: 2/19). Do lado oposto o base Jeter (20 pontos, 4 ressaltos, 4 assistências e 3 roubos) foi o mais influente, aparecendo na altura decisiva do encontro e conduzindo a Ucrânia à vitória.

Lituânia 77 - 62 Croácia

Grande meia-final marcada pelo equilíbrio na primeira metade e por um autêntico clinic de bem jogar na segunda por parte dos lituanos. Um parcial de 18-3 após o reatamento abriu o caminho à vitória da Lituânia, que não mais olhou para trás. Mais pacientes e certeiros no ataque, os lituanos controlaram por completo o ritmo do jogo e não deram quaisquer hipóteses de recuperação aos croatas. O jogo exterior lituano voltou a estar a altíssimo nível com Kalnietis (18 pontos, 3 ressaltos e 4 assistências) no comando das operações e com os extremos Kleiza (22 e 11) e Maciulis (23 e 6) simplesmente imparáveis. A Croácia respondia como podia mas depois de 8 vitórias consecutivas, cedo percebeu que a 9ª não ocorreria.

A Lituânia garantiu a ida à final, enquanto a Croácia se terá de contentar com a disputa da medalha de bronze.

Espanha 72 - 75 França

A França matou finalmente o borrego que há vários anos vem travando sucessivas boas campanhas europeias de Tony Parker e companhia. O base dos San Antonio Spurs voltou a carregar a sua equipa às costas, mas desta vez, saiu vitorioso. A Espanha esteve praticamente sempre na frente e chegou a estar a vencer por 14 pontos, dando ideia de que o jogo estaria controlado, até porque a França teimava em não acertar com o tiro exterior. Ia valendo a influência de Parker (32 pontos e 6 ressaltos) a manter a França na corrida. E assim que o lançamento exterior começou a cair, a França voltou ao jogo. Com o aproximar do final da partida, a distância no marcador aproximava-se tambem, atingindo-se o final dos 40 minutos com um empate a 65. Veio o prolongamento e muita ansiedade de parte a parte. A França esteve melhor neste período, sobretudo na defesa ao obrigar a Espanha a realizar sucessivos maus lançamentos, quase sempre de longa distância e sob o apito dos 24 segundos. "Bastou" depois o génio de Parker para colocar os gauleses na frente e o sangue frio do mesmo Parker e de Diot para fechar o encontro da linha de lance livre.

Com este resultado, a Espanha foi relegada para o jogo de atribuição da medalha de bronze, enquanto a França lutará com a Lituânia pelo título europeu.

A grande final

A final que está apenas marcada para domingo, será uma final inédita entre o finalista vencido da última edição, a França e o vencedor de 2003, a Lituânia, que regressa à final 10 anos depois.

Na análise prévia ao início do Europeu no grupo A referi acerca da Lituânia que esta era uma "crónica candidata aos postos cimeiros e que vem para esta prova com uma equipa de elevada estatura com os gigantes Valanciunas, Montejunas, Javtokas e os irmãos Lavrinovic, todos eles acima da barreira dos 2.10 metros. As grandes dúvidas lituanas centram-se no base Kalnietis e na sua capacidade de conduzir a equipa na ausência de líderes históricos como Jasikevicius e Kaukenas." E de facto, que grande resposta Kalnietis tem dado. O base lituano tem sido um dos grandes destaques da sua equipa, sobretudo na forma como tem liderado e conduzido cada jogo, facilitando e muito a vida aos seus companheiros.

Já relativamente ao grupo B que integrava a "atual vice-campeã em título, França, surge nesta competição como um dos principais candidatos ao título europeu. Liderada uma vez mais por Tony Parker, a seleção gaulesa tem provavelmente este ano, a sua melhor oportunidade de bater a grande favorita Espanha, que se apresenta neste campeonato sem algumas das suas prinicpais figuras. Do lado dos Bleus, tambem faltam jogadores importantes como Joakim Noah, Ronny Turiaf, Kevin Seraphin, Ali Traoré ou Rudy Gobert, no entanto, as presenças de Parker, De Colo, Batum, Diaw e Ajinca são um garante de classe, de capacidade e de força." ficaremos a saber no domingo se depois de terem batido os principais favoritos conseguem ou não chegar pela primeira vez na sua história ao título europeu.

Este sábado disputam-se as posições do 5º ao 8º, com o principal interesse na disputa do 7ª posto que irá definir o último apurado para o mundial de 2014.

Classificação do 7º / 8º

Sérvia - Itália

Classificação do 5º / 6º

Eslovénia - Ucrânia

 

 


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