Exigência máxima mas realista
 
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Exigência máxima mas realista

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Bobby Knight“…tratar a quadra de treino como uma sala de aula, exigindo atenção e concentração máximas. Eu queria que a sala de aula de basquete fosse mais exigente do que qualquer outro curso da universidade.”

Knight queria, tal como muitos outros treinadores já apontaram, que os treinos fossem ainda mais difíceis do que os jogos para que os jogadores estivessem devidamente preparados. No entanto aprendeu com outros treinadores que nem sempre mais tempo de treino é melhor. Nas fases finais da época treinava menos tempo para que os seus jogadores chegassem mais frescos aos jogos.

“A chave para uma execução consistente é ser exigente. A palavra exigência é importante para o sucesso na liderança. Exigência é uma palavra negativa, já que pressupõe uma falta crítica de ação ou de produção. Os melhores professores e os melhores líderes são as pessoas mais exigentes que conheço — inteligentemente exigentes. Não exija das pessoas o que elas não podem fazer. Exija o que podem fazer. Lembre-se sempre de que as pessoas que você lidera vão ficar satisfeitas com o mínimo do que você exige. Resultados máximos vêm de expectativas máximas; não irrealistas, mas máximas. Pessoas tolerantes não são bons líderes. A liderança bem-sucedida consiste em ser difícil de agradar — e os seus jogadores ou empregados sabem bem disso. Eles vão se contentar com o que você tolerar. Um grande líder é intolerante.”

Menos esperança, mais suor

Comecei a jogar basquete aos 12 anos, e toda a minha vida, desde então, resume-se a jogar, treinar ou assistir aos jogos de basquete. Não tenho certeza se “conheço” algo além disso. Mas o basquete me ensinou uma coisa: há uma baita diferença entre ganhar e perder. Ganhar é o produto de uma boa liderança. Liderança é tirar as pessoas de sua zona de conforto. Todos temos uma zona de conforto. Gostamos de jogar ou trabalhar num determinado ritmo. Um líder tem que saber quando esse ritmo não é bom o bastante. Uma das coisas que sempre tentei fazer no início de cada temporada era tirar meu time da zona de conforto e trabalhar para o aperfeiçoamento, individual e coletivo.”

“O pensamento negativo — saber que um desempenho mediano do seu time e sua preparação mediana não deverá assegurar a vitória num jogo contra um time muito bom que você está prestes a enfrentar — pode lhe dar a melhor chance de ganhar essa partida. O pensamento positivo que se resume a mera esperança não vai levar à vitória. Não compartilho o lugar-comum “a esperança é a última que morre”. Acredito que hoje, com excessiva frequência, a esperança tem substituído o suor. Para ganhar uma partida, é melhor ter certeza de que o seu time, e você, está dando a sua dose de suor.”

“Quando você é o treinador e recebe a informação de que a próxima equipe adversária é extremamente boa, o pensamento seguinte deve ser: “Nós temos que estar na nossa melhor forma. O nosso planejamento precisa ser um pouco diferente dessa vez.

Não podemos fazer o que fazemos normalmente para ganhar.” Não dá sequer para contar com jogadas arriscadas que podem sair pela culatra. Independentemente do esquema de jogo, sobretudo quando há pouquíssima margem para erro, é preciso contar, sobretudo, com o fato de nossa execução ser melhor do que a deles.”

Bobby é um perfecionista mas um perfecionista especial. Ele não acredita na perfeição. Apenas acredita que podemos eliminar erros, polir os gestos e os movimentos táticos até os aproximar do que deve ser feito para poder ganhar. Trabalhar ao máximo e só com isso esperar que o resultado possa superar o adversário.

 

 


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