Interesse, empenhamento e rápida evolução
 
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Interesse, empenhamento e rápida evolução

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altConhecemos o Manuel Campos quando, em 1956, iniciámos o nosso compromisso de treinador basquetebol com o Sport Lisboa e Benfica.

Deparámos um grupo de jogadores que tecnicamente se encontravam num estádio de desenvolvimento caracterizado por um desconhecimento da execução mais adiantada do basquetebol europeu, consequência do isolamento que vivia a modalidade e que, na altura, nos obrigou a cumprir tarefas de actualização técnica de todos os jogadores.
 
De todos os jogadores disponíveis, Manuel Campos era aquele que se  destacou imediatamente de todos os seus companheiros pelo interesse, empenhamento e rápida evolução no que dizia respeito a toda a bagagem da Técnica Individual. Arrancámos, na altura, com um programa extenso e completo das técnicas de lançamento, das técnicas de passe, de drible, das  técnicas de simulação e fintas, das referentes ao trabalho de pés, etc., que de um modo progressivo fomos consolidando até conseguirmos "um saber fazer" coerente com os processos tácticos mais actualizados daquele tempo.

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Manuel Campos foi um jogador, que se apercebeu muito rapidamente da "mais valia" que presenteava o domínio de execução correcta de todos os "argumentos técnicos", o saber jogar como jogador de equipa. Era um jogador sempre atento às explicações sobre a execução das técnicas que tinham imediata aplicação nas acções solicitas pela função táctica que desempenhava na equipa. Em 1956-57, Manuel Campos, um jogador de excelentes qualidades atléticas, com um impulsão vertical excepcional para a sua estatura, começou uma formação de "tabeleiro" e de jogador que podia actuar dentro da defesa adversária. Passou a ser um "especialista do trabalho de pés", actuava no miolo das defesas contrária e criava situações de lançamento sem oposição séria ou de servidor dos companheiros de ataque, sempre com uma excelente eficácia para o jogo colectivo.
 
Desde muito cedo, Manuel Campos revelou-se como um jogador que gostava mais de treinar do que competir. Passou, como um exemplo a seguir por muitas equipas do S.L.Benfica, e por Selecções Nacionais, jogando sempre com relevante aplicação e claro discernimento do  que lhe competia fazer como poste moderno. Ao deixar a carreira de uma personagem marcante do nosso basquetebol, continuou entregue às tarefas de ensinar os mais novos com o mesmo jeito com que agia debaixo das tabelas e face à pressão dos mais difíceis adversários.

 

 


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