Carlos Barroca já treina
 
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Carlos Barroca já treina

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altCarlos Barroca está de regresso ao comando técnico da equipa feminina do Algés. O antigo treinador Fernando Brás vai passar a ser o seu adjunto.

O técnico espanhol Alfredo Lazaro, que até agora ajudava na orientação do clube algesino regressa ao seu país de origem.

Com todas estas movimentações, os responsáveis do Algés procuram ultrapassar a recente onda de maus resultados da sua equipa feminina sénior.

Em virtude de termos recebido inúmeros e-mails com perguntas sobre os recentes acontecimentos no Algés, decidimos falar directamente com o regressado “boss” da equipa técnica, Carlos Barroca.


Carlos, vais assumir o comando técnico da equipa num momento difícil. As possibilidades de seguir em frente nas provas europeias são mínimas. Na Liga Feminina  em quatro jogos  foram averbados três derrotas.  Porque vais assumir este projecto nesta altura?
Porque acho que este projecto é importante para o Algés e para o M-Cell. Nós aqui no Algés tentamos ensinar valores. Formar jogadores e pessoas.  Juntando as duas coisas resolvi assumir de novo a equipa. Tudo no clube está calmo. Não existem pressões e os objectivos continuam de pé.

Na nossa opinião o investimento feito por parte de M-Cell é uma das poucas coisas positivas no basquetebol feminino na nova época. Achas que o novo projecto tem pernas para andar e consolidar?
Se compramos um banco para um jardim, sei que um dia ele se vai estragar. A duração do banco depende do tempo e das pessoas que nele se sentam. Mas um dia, ele vai-se partir. 

No basquetebol já vimos vários projectos, curtos e longos. O que é importante é usufruir ao máximo o investimento, independentemente da duração, conseguir proveitos na formação, na promoção do basquetebol e do clube, neste caso o Algés.

Com Carlos Barroca à frente da equipa, o Algés torna-se candidato a ganhar as provas que restam. Vai assumir estes objectivos ou vai traçar objectivos passo a passo?
No ano passado tivemos como objectivo estar em  todos os momentos altos da época (taças e final-four's) e conseguimos. Este ano, a equipa já chegou a uma final no torneio Vítor Hugo. Os resultados menos conseguidos até agora não põem em risco as outras provas.

Como vai a recuperação da norte-americana Angelica Robinson?
Está tudo a correr dentro da normalidade. A recuperação está bem orientada.

 

 


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