CAR com poucas soluções
 
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CAR com poucas soluções

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altA partida que o CAR Jamor realizou ontem no Barreiro, frente ao GDESSA, comprovou as dificuldades sentidas desde o início da temporada, nomeadamente em termos de jogo interior.

Sem estatura nem peso para lutar de igual para igual com as adversárias directas na área restritiva, as comandadas de Kostourkova tiveram que utilizar outros argumentos que lhes permitissem em determinados momentos, equilibrar as operações, sem que naturalmente pusessem em causa a superioridade das escolares.

A equipa de Nuno Manaia comandou desde o apito inicial, beneficiando da maior experiência e ritmo competitivo das suas jogadoras mais influentes, casos da canadiana Kendel Ross, da norte americana Kia Herbel e ainda de Joana Bernardeco (com um bom início de jogo) e Vera Correia.

Até ao intervalo (41-15) a supremacia do GDESSA foi por demais evidente, em que foi mais uma vez visível a fraca eficácia das jogadoras do CAR Jamor (18% nos lançamentos de campo).
 
Apenas no 3º quarto (16-15) as pupilas de Kostourkova deram um ar da sua graça, imprimindo um ritmo muito intenso aliado a uma grande pressão defensiva, de que resultou uma série de roubos de bola, convertidos em cestos fáceis na sequência de situações de superioridade numérica. Mas foram apenas 7 minutos, com Joana Canastra e Inês Viana em grande evidência, as principais responsáveis pelo parcial de 6-15 imposto pelo CAR Jamor no arranque do 3º período, reduzindo o prejuízo de 26 pontos ao intervalo para 17 (47-30 ao minuto 27).

Nas vencedoras destaque para a MVP  e melhor marcadora da partida, a extremo Kendel Ross (26 pontos, 8/11 nos duplos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 2 desarmes de lançamento e 5 faltas provocadas, com total aproveitamento da linha de lance livre ao converter as 7 tentativas de que dispôs). Foi bem acompanhada pela poste Kia Herbel (10 pontos, 8 ressaltos sendo 2 ofensivos, uma assistência, 1 roubo e duas faltas provocadas) e pela internacional Vera Correia que após duas épocas sem jogar voltou disposta a mostrar os seus argumentos, contribuindo com 10 pontos, 75% nos lançamentos de campo, 2 roubos, 1 desarme de lançamento e 3 faltas provocadas.

No colectivo de Kostourkova a mais valiosa foi a extremo Joana Canastra (15 pontos, 3/3 nos triplos, 3 ressaltos ofensivos e 3 roubos), bem acompanhada pelas bases Inês Viana (8 pontos, 4 ressaltos sendo metade ofensivos e 3 assistências) e Carolina Anacleto (8 pontos, 2 ressaltos defensivos, uma assistência, 3 roubos e duas faltas provocadas com 4/4 nos lances livres).

Em termos globais a supremacia do GDESSA assentou basicamente na luta das tabelas (26-18 ressaltos) e na maior eficácia de lançamento, tanto nos duplos (48%-30%) como nos triplos (50%-25%), além do maior número de faltas provocadas (15-4), com excelente aproveitamento nos lances livres (17 em 19 tentados) versus apenas 4 em 5 tentativas do CAR Jamor.

Resultado final: GDESSA 74-39 CAR Jamor

Por períodos: 21-7, 20-8, 16-15, 17-9

 

 


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