Ouvir os treinadores
 
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Ouvir os treinadores

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Ouvir os treinadoresOs árbitros por inerência das suas funções estão indubitável e permanentemente a ser avaliados.

Reconhecendo o empenho e a inexperiência dos jovens árbitros, a avaliação que os treinadores presentes em Paços de Ferreira fizeram ao seu trabalho foi muito positiva.

Na última pergunta do inquérito da 1ª Festa do Minibásquete, e considerando que este evento deve ser um espaço de aprendizagem para todos, pretendemos perceber a sensibilidade dos treinadores sobre quem deveria arbitrar os jogos na próxima edição: Continuar a apostar em jovens árbitros ou tentar trazer árbitros mais experientes.

A resposta foi unânime temos de continuar a apostar nos jovens árbitros. Onde já não houve unanimidade, foi como é que essa aposta deveria ser realizada e aqui as opiniões dividiram-se fortemente. Catorze treinadores consideraram que estes jovens árbitros deveriam ser enquadrados num processo de aprendizagem por árbitros mais experientes e doze treinadores sugeriram que os jogos continuassem a ser arbitrados apenas por jovens árbitros. De entre os argumentos apresentados por este segundo grupo de treinadores chamou-me particularmente a atenção a resposta da Suzanne Barroso de Vila Real que passo a citar:

“Sem qualquer dúvida acho que deveriam continuar com a utilização de novos árbitros, pois estamos a falar de uma Festa. A relação entre os atletas e os árbitros jovens foi notória o que criou um bom ambiente entre todos.”

Já entre os treinadores que defenderam, que deveria ser um árbitro mais experiente a enquadrar um jovem árbitro, as opiniões que mais me chamaram a atenção foram a do Ruben Castanho, da Madeira que a esta questão respondeu:

“Sobre este tema proponho que no próximo ano sejam constituídas duplas de arbitragem, onde um árbitro tem experiência (porque não desafiar árbitros de categoria nacional) e o outro mais inexperiente. No entanto, chamo a atenção que o papel dos árbitros mais experientes não é o de tomar conta do jogo quando este fica mais difícil, mas sim o de ajudar os colegas a evoluir!

Quero ainda enviar os meus parabéns a toda a organização e à boa atmosfera criada em Paços de Ferreira.”

Sobre este assunto a opinião do Gonçalo Silva do Porto foi a seguinte:

“Na minha opinião, para os primeiros jogos, o facto de haver apenas árbitros jovens penso que é positivo pois permite-lhes ir aprendendo e ganhando experiência. No entanto, acho que seria bom que, no último dia de competição, nos jogos mais equilibrados (entre os 4 ou 6 primeiros classificados), um árbitro fosse um dos jovens que esteve melhor nos jogos anteriores e o outro fosse alguém já mais velho e com bastante mais experiência, permitindo que, por um lado, esse jovem árbitro tivesse o privilégio de apitar com uma referência da arbitragem e, por outro lado, permitia evitar alguns ânimos mais exaltados devido a más decisões (naturais) de árbitros que estão ainda a dar os primeiros passos."

Acabo a citações sobre este tema com uma reflexão do Raul Antunes de Leiria:

“Concordo que este deve ser, essencialmente um momento de aprendizagem para todos, e nesse sentido os árbitros jovens podem ter nesta prova um espaço muitíssimo interessante para a sua formação enquanto árbitros. Contudo considero que numa fase do minibásquete, onde os cuidados a ter com o desenvolvimento técnico, físico, do próprio conhecimento do jogo, devem ser muitíssimo considerados, e por vezes a inexperiência dos árbitros condicionou essa aprendizagem dos atletas, uma vez que foi visível alguma falta de sensibilidade de alguns árbitros para o que é, ou deve ser, o escalão de minibásquete.”

Numa breve análise a estas opiniões agrada-me a perspectiva da Suzanne Barroso, que pretende que esta seja uma festa dos mais novos e para os mais novos, e para o seu sucesso é importante que haja o bom ambiente entre todos os participantes. Na opinião do Ruben gostaria de realçar a perspectiva pedagógica do árbitro mais experiente, não para tomar conta do jogo, mas para ajudar na evolução do árbitro mais jovem. A resposta do Gonçalo faz de certo modo a síntese entre os dois blocos de opinião. Numa primeira fase os jovens arbitravam os jogos e seriam avaliados, e na fase final os mais aptos, teriam o privilégio de arbitrarem com uma figura de referência da arbitragem. Finalmente o Raul levanta uma questão pertinente, que não é fácil de resolver que é a sensibilidade para arbitrar minibásquete e a sua influência na aprendizagem dos praticantes.

Cada cabeça sua sentença, para se encontrar a solução mais adequada o que é fundamental é percebermos o que é queremos? Em função desse objectivo teremos de tomar decisões. Para a semana vou abordar a sugestão, que li nos inquéritos que mais me surpreendeu.

 

 


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