Os 5 vencedores da 1ª jornada voltaram a vencer na 2ª, e logicamente os 5 vencidos voltaram a perder. Sendo ainda cedo para tirar conclusões,
não deixa de ser mau sinal para a qualidade da competição este fosso que se abre logo de início, principalmente se se atentar nas diferenças pontuais registadas. Nas duas primeiras jornadas da época passada a diferença média nos jogos disputados foi de 12 pontos, e este ano subiu para 24.
Particularmente preocupante é o facto de os Salesianos de Évora não terem conseguido marcar mais de 25 pontos na sua visita à Academia, face aos 82 dos visitados. O conjunto do Lumiar mantém a estrutura da época anterior e nunca precisou de se empregar a fundo face a um adversário com muitas limitações na organização do seu jogo e que claudicou fisicamente na 2ª parte.
Vitórias por margem dilatada também se registaram no Belenenses-Seixal (74-41) e no Moscavide-Ginásio Olhanense (74-50), sendo o Estoril-Micaelense o jogo de resultado mais equilibrado (70-61).
Na Tapadinha esperava-se bom basquetebol na visita do Cruz-Quebradense ao Atlético. Sem poder classificar-se de mau, o encontro poderia ter atingido nível mais elevado se os jogadores se tivessem concentrado exclusivamente no jogo, mas as 66 faltas efectuadas e os 91 lançamentos da linha de lance livre quebraram frequentemente o ritmo ao encontro e não permitiram que as equipas mostrassem tudo o que podem realmente fazer. O ascendente dos alcantarenses manifestou-se logo desde o início, conseguindo uma vantagem de 10 pontos no 1º período (18-8) que subiu depois ao ritmo de 2 pontos em cada quarto: (40-28) no final do 2º, (59-45) no 3º e (86-70) no final do jogo. Só no início do último período o Cruz-Quebradense esboçou uma reacção reduzindo a diferença para 8 pontos, mas rapidamente o Atlético corrigiu, fazendo valer o peso da experiência para repor a supremacia e ter um final de encontro tranquilo.
A diferença principal no desempenho das duas equipas situou-se na percentagem de lançamentos. O Atlético atingiu 54% nos duplos, 32% nos triplos e 74% nos lances livres, que comparam com os 40%, 18% e 64% do Cruz-Quebradense. É notória nos visitantes a falta de consistência no tiro exterior, com apenas 2 triplos convertidos, ambos no 2º período, e a quase totalidade dos duplos a resultarem de lançamentos de curta distância. Ao contrário, a equipa de Alcântara dispõe de uma gama de soluções atacantes mais ampla, o que lhe permite uma selecção de lançamentos mais eficiente.
O Atlético confirmou que é um dos mais fortes candidatos à vitória na Zona Sul do CNB1, enquanto o Cruz-Quebradense promete valer mais do que as duas derrotas deixam transparecer.
A 3ª jornada disputa-se no fim-de-semana de 10 e 11 de Novembro
10 de Novembro
Micaelense-Moscavide às 16:00 no Pav. da EBI Canto da Maia
Salesianos de Évora-Ginásio Olhanense às 17:00h no Pav. D. Bosco
Seixal-Atlético às 17:30h no Pav. Sede do Seixal
Cruz-Quebradense-Estoril Basket às 21:00h no Pav. Carlos Alberto Carvalho
11 de Novembro
Academia-Belenenses às 15:30h na Escola Sec. do Lumiar
