Supremacia dos visitantes
 
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Supremacia dos visitantes

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CNB1Traduziu-se em 5 vitórias visitantes o saldo dos 5 encontros da jornada 11 da Zona Sul do CNB1. E como os visitantes correspondiam aos 5 primeiros da classificação,

após esta jornada todos mantêm as suas posições na tabela mas a distância pontual entre a metade superior e a inferior aumentou.Em 3 dos encontros a diferença final no resultado mostrou um desnível claro entre as equipas em presença: o Estoril bateu o Micaelense em Ponta Delgada (51-73), o Moscavide foi até Olhão derrotar o Ginásio Olhanense (60-78) e a Academia visitou Évora onde se superiorizou aos Salesianos (50-74). Não se pode dizer que tenha havido surpresa nestes resultados, tendo em conta que os Salesianos e Ginásio Olhanense, ambos com (2v/9d) e Micaelense com (1v/9d) ocupam os 3 últimos lugares da classificação. Valeram para a qualidade e competitividade da jornada o Seixal-Belenenses e o Cruz-Quebradense-Atlético. Na margem Sul, o percurso anterior das duas equipas e o bom momento de forma evidenciado pelo Belenenses na jornada anterior não faziam prever tantas dificuldades para os visitantes. E no entanto elas aconteceram e a vitória dos azuis do Restelo acabou por saldar-se pela diferença mínima (78-79). Está aliás a tornar-se um hábito para o Belenenses vencer por 1 ponto na condição de visitante, já que é a terceira vez que o consegue no presente campeonato.

Na Cruz-Quebrada assistiu-se pela 2ª semana seguida a um jogo competitivo na visita do Atlético. Embora tenha perdido de novo, a equipa da casa voltou a demonstrar argumentos e uma clara melhoria relativamente ao seu desempenho do início do campeonato.

O Basquetebol é um jogo colectivo e as movimentações ofensivas que contam com a intervenção de vários jogadores, com ou sem bola, permitem mais eficazmente desenquadrar os defensores e criar a um lançador uma situação equilibrada para atirar ao cesto. Jogar 5x5 é mais eficaz mas é também mais complexo, e quando a defesa consegue bloquear o passe ou a progressão aos atacantes o recurso ao movimento individual é a solução mais intuitiva. Cruz-Quebradense e Atlético conseguiram em alguns momentos do encontro movimentos atacantes de belo efeito, com a bola a entrar e sair da zona defensiva em boas condições para lançamento exterior, ou com progressões em drible terminadas em assistências. Noutras ocasiões a tentação do lançamento precipitado foi mais forte e conduziu à maior parte dos ataques falhados no encontro. Esta análise ajusta-se perfeitamente às duas equipas, que mostraram grande equilíbrio nas coisas boas e nas más que produziram ao longo do encontro. Nos ressaltos e nos turnover’s ninguém levou vantagem pelo que as situações de lançamento aconteceram em igual número de ambos os lados. A decisão do resultado ficou por isso dependente das percentagens, que é o mesmo que dizer da capacidade dos ataques em fazerem uma boa selecção de lançamento, e da capacidade das defesas em perturbarem sem falta os lançadores. Foi neste aspecto do jogo que o Atlético esteve melhor, nomeadamente nos triplos. O Cruz-Quebradense forçou mais vezes o lançamento longo em situações difíceis e ficou-se por 5 triplos convertidos em 24 tentados, ao passo que o Atlético obteve 8 em 23 tentativas. Os 9 pontos a mais por esta via sobrepuseram-se aos 6 de vantagem da equipa da casa nos lances livres e explicam o resultado final (72-75).

A marcha do marcador reflectiu o equilíbrio que se manteve ao longo do encontro. O Cruz-Quebradense terminou os primeiros 3 períodos na frente mas com diferenças que nunca chegaram à dezena de pontos: (21-19) no 1º, (37-36) no 2º e (49-46) no 3º. Foi a meio do último quarto que os visitantes passaram para a frente beneficiando de um parcial de (2-10) em pouco mais de 2 minutos. A equipa da casa voltou a aproximar-se mas nas últimas posses de bola o Atlético esteve melhor nos lances livres do que tinha estado no resto do jogo, o que lhe permitiu guardar a liderança até ao final.

Duas equipas equilibradas e que conjugam bem experiência com juventude justificaram plenamente a deslocação ao pavilhão Carlos Alberto Carvalho de um número muito razoável de espectadores. Façamos votos para que a Zona Sul do CNB1 ofereça mais encontros como este.

A 12ª jornada disputa-se no próximo fim-de-semana, com a maior expectativa centrada no Restelo onde a Academia tentará certamente devolver a “partida” do Belenenses na 1ª volta.

2 de Fevereiro
Moscavide-Micaelense às 14:30h no Pav. do Moscavide
Atlético-Seixal às 16:00h no Pav. da Tapadinha
Ginásio Olhanense-Salesianos Évora às 17:00h no Pav. do Gin. Olhanense
Estoril-Cruz-Quebradense às 18:30h no Pav. de Manique-Salesianos

3 de Fevereiro
Belenenses-Academia às 18:00h no Pav. Acácio Rosa

 

 


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