Selecção Nacional Sub-16 Masculina
 
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Selecção Nacional Sub-16 Masculina

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Este escalão é sempre uma surpresa pois muitas das selecções são completamente desconhecidas devido ao facto de apenas só agora iniciarem a competir internacionalmente. A selecção portuguesa não foge à regra pois não se sabe muito bem em que nível se enquadra em termos europeus.

Contudo, pessoalmente julgo que em termos competitivos este grupo de jogadores irá ter muitas dificuldades em fugir à metade inferior da tabela classificativa final. Quando nenhum jogador desta geração de 1992 consegue a convocatória para o Europeu que se disputou o ano passado, numa das gerações mais frágeis dos últimos anos (geração de 1991), subentende-se que se pode esperar muitas dificuldades em termos da classificação final.

A escolha dos jogadores recaiu em jogadores de potencial em detrimento de jogadores mais “fortes” no presente que de facto que nos poderá dar razões para sorrirmos num futuro próximo (é isto o trabalho de formação.) De realçar a presença na convocatória de alguns bons jogadores de 1993 – que nos parece ser um geração muito interessante - que ganharão assim experiência importante para o futuro.

Neste Campeonato da Europa e por posições teremos:

Bases:  O facto de se ter dois bases de “1º ano” e outro que é uma adaptação poderá causar alguns problemas à selecção nacional mas existem três opções completamente distintas o que poderá tornar-se numa vantagem. João Álvaro (1993 - ASC/BV Reguengos de Monsaraz) deverá ser o base titular. É um jogador com boa estatura, muito sóbrio em campo e com maturidade acima da média para a idade, ao qual não é alheio o facto de com idade de sub-14 já jogava em sub-18 no seu clube. Como alternativa, António Santos (1992 – FC Porto) que não é um verdadeiro base mas que tem apesar de tudo um bom Q.I. basquetebolístico e um razoável lançamento exterior. Penso que terá muitas dificuldades contra adversários mais rápidos e mais fortes. Uma das surpresas da convocatória é a presença de Pedro Costa (1993 – AD Ovarense). Trata-se de um jogador tecnicamente forte, rápido e “raçudo” como é apanágio dos jogadores vareiros.

Extremos: Eduardo Guimarães (1992 – FC Porto) é um jogador exterior muito talentoso em termos ofensivos. Causa desequilíbrios com as suas penetrações e capacidade de anotar perto do cesto e consegue finalizar também do exterior. Tem algumas deficiências defensivas o que poderá retirar-lhe alguns minutos de jogo. Jonah Callenbach (1993 – Estoril Basket), nascido em Cascais mas de origem holandesa, é um jogador alto e bastante completo. Se no ataque é um bom finalizador em termos defensivos também consegue ser bastante eficaz. Tem tudo para se poder tornar uma boa referência nacional em termos futuros e não é por acaso que é seguido por olheiros de alguns clubes de topo da nossa vizinha Espanha. Miguel Soares (1993 – FC Porto) deverá ser o escolhido para saltar do banco e fazer alguns bons minutos nas posições exteriores. Apesar dos seus 1,90m consegue driblar com muita facilidade pois no seu antigo clube – GDB Leça – costumava até actuar na posição de base. Tem uma assinalável percentagem de lançamento exterior e consegue finalizar nas zonas mais próximas do cesto., defensivamente é um jogador duro e difícil de ultrapassar. A última opção para esta posição será Bruno Cunha (1992 – PT Coimbra). Atleta trabalhador e forte em termos físicos. Foi dos atletas que teve uma evolução mais notória nos últimos 2 anos no Centro de Treino Nacional de Paredes.

Postes: Mansour Anne (1993 – AD Ovarense) é um jogador com um talento acima da média. Apesar de ser utilizado mais vezes nas posições interiores tem capacidade para jogar no exterior. É explosivo e consegue através da sua velocidade deixar o seu adversário directo “pregado ao chão”. Apresenta melhorias ao nível do lançamento exterior e quando for mais eficaz será quase imparável. Defensivamente deverá ter dificuldades com jogadores mais fortes fisicamente mas é um defensor consistente. Rafael Wildner (1992 – SL Benfica) é outro dos jogadores que tem potencial para ser um jogador completamente diferente. O seu futuro também deverá passar pelas posições exteriores mas por enquanto usa a sua estatura e envergadura para jogar nas áreas mais perto do cesto onde é mais efectivo. Tal como Mansour terá imensas dificuldades contra adversários mais pesados. Gabriel Neves (1992 – Sangalhos DC) é talvez dos jogadores interiores o mais consistente. Batalhador, duro e com uma boa técnica ofensiva na zona de poste baixo deverá ser o principal marcador de pontos das zonas interiores. Pedro Belo (1992 – Seixal FC) com 2,08m é o jogador nacional mais alto que representa todas as selecções nacionais neste momento. Apesar das suas notórias dificuldades motoras, apresenta melhorias no seu jogo ofensivo onde inclusivamente já consegue alguma eficácia no lançamento em zonas mais afastadas. Terá grandes dificuldades em defender individualmente jogadores com mais mobilidade. É previsível que tenha poucos minutos de utilização. Joaquim Barbosa (1992 – FC Porto) é um jogador extremamente útil. Faz o “jogo sujo” e lê bem o jogo conseguindo alguns pontos fáceis com a sua movimentação sem bola. Tem um bom lançamento médio e é sem dúvida um bom ressaltador. É uma boa opção para a rotação interior.

Possível 5 inicial:

João Álvaro, Eduardo Guimarães, Jonah Callenbach, Mansour Anne e Rafael Wildner.

 

Os adversários:

Integrados no grupo D, Portugal está incluído no único agrupamento com 5 equipas enquanto todos os outros terão 6.

Os adversários mais complicados para Portugal deverão ser a Finlândia que teve 4 atletas que já estiveram presentes na edição da época passada, e a Macedónia que é como tal todas as equipas de leste tradicionalmente forte. É bom não esquecer a Suécia, pois as selecções escadinavas têm sido uma autêntica besta negra das nossas equipas nacionais nos Europeus desta época. A equipa irlandesa deverá ser a formação mais fraca deste grupo. Sem tradição e sem experiência internacional não deverão contabilizar qualquer vitória.

Pedro Oliveira

 

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