O topo da pirâmide
 
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O topo da pirâmide

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Nuno TavaresEnquanto praticante da modalidade nunca tive a oportunidade de praticar minibasquete sendo que iniciei já tarde com 14 anos, no entanto  na minha carreira de treinador,

deparei-me ao longo dos anos com diferentes realidades em diferentes países e continentes. Esses realidades fizeram-me perceber a importância fundamental da prática da modalidade numa idade onde claramente o divertimento tem que estar presente mas sempre muito ligado aos componentes técnicas.

Embora defensor da prática diversificada de desportos entre os 8 e os 12 anos, tenho acompanhado quase "diáriamente" o trabalho que o San Payo Araújo realiza no Clube de Futebol "Os Belenenses" de à 2 anos para cá. Noto a facilidade com que os seus atletas assimilam o gosto pelo basquete através de uma série de brincadeiras, brincadeiras essas que para o olho destreinado não apresentam muita ligação à modalidade mas que os mais atentos conseguem perceber rapidamente que é de trabalho de pés, drible, lançamento, coordenação motora, entre outras que estamos a ver.

Publicamente já disse em alguns artigos neste mesmo site que a base tem que ser o mais largo possível, base esta que deve ser grande em números mas também geograficamente equilibrada, seja a norte, a sul, a este ou oeste. Deste modo a modalidade teria mais representatividade e ganharia as dinâmicas fundamentais de modo a que passado 10 anos pudéssemos ter quantidade para aí sim pensar na qualidade.

Este processo deveria ser desenvolvido pelas escolas publicas e primárias, de modo a que a modalidade fosse onde estão os futuros atletas e não que os meninos e meninas tivesse que ir até à modalidade, claro que todo este processo requer tempo, organização, estruturas, consensos e união, algo que tem faltado por vezes entre os agentes desportivos.

Claramente estamos melhor agora que estávamos em 2000 mas muito temos para fazer, e Espanha aqui ao lado disponível para nos ajudar a encontrar o caminho, não o deles mas sim um que se adapte à nossa realidade.

Precisamos de um minibasquete numeroso e pelo país todo, só assim podemos um dia pensar no topo da pirâmide.

 

 


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