Minibásquete ganha força
 
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Minibásquete ganha força

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Mário BatistaA maior conclusão que pude tirar da última reunião onde estive presente em Viena de Áustria no “Fiba-Europe U-14 Get Together and Minibasket Convention” foi que o minibásquete está a ganhar mais força dentro da Fiba-Europa.

Em representação da Federação Portuguesa de Basquetebol, estive no fim de semana de 16 a 18 de Outubro na última edição do “Fiba-Europe U-14 Get together and Minibasket Convention. A grande novidade desta edição foi a clara separação das reuniões, uma destinada aos técnicos das federações europeias mais vocacionados para o escalão dos Sub-14 e outra reunião mais destinada ao técnicos interessados nos assuntos do minibásquete.

No início do evento com 74 técnicos presentes de 38 países foi solicitado quem eram os que queriam se inscrever na convenção do minibásquete. Apesar de apenas haver 25 inscrições para a convenção do minibásquete no momento da separação das reuniões, verificou-se que a quase totalidade dos presentes se dirigiu para a sala onde iria decorrer a convenção do minibásquete. Face a esta situação apenas se realizou a convenção do minibásquete.

No início da reunião, após ter dado as boas-vindas, o discurso de Kamil Novak realçou a importância do minibásquete no desenvolvimento do basquetebol europeu e deu um conjunto importante de informações:

  • O minibásquete vai passar a ter uma convenção própria apenas para tratar assuntos relativamente a esta área.
  • Essa convenção separada do Fiba Europe U-14 Get together vai ter a sua primeira edição já no primeiro semestre do ano de 2016 em local a indicar.
  • A Fiba-Europa tem especificamente para o desenvolvimento do minibásquete uma avultada quantia para os países que apresentarem projectos importantes.

Na minha estadia em Viena fui abordado pelos elementos a Comissão, que por um lado me quiseram transmitir um grande elogio à capacidade de organização dos europeus realizados em Portugal, transmitindo-me que iriam solicitar à Federação, num próximo “work-shop” destinado aos países organizadores de europeus, a presença de um elemento da federação portuguesa para transmitir o “segredo do sucesso“ das organizações dos europeus realizados em Portugal. Face a esta tão elogiosa referência dei a minha opinião sugerindo, que o Paulo Neta seria a pessoa mais indicada para o fazer. Outra coisa que está a suscitar muita curiosidade no basquetebol europeu são os motivos da evolução tão significativa e positiva das selecções femininas de formação.  Em resposta a esta curiosidade manifestei, que na minha opinião este sucesso passava fundamentalmente pelo trabalho dos clubes, que mais cedo estavam a apostar no minibásquete e no trabalho realizado pela Mariana Kostourkova no centro de treino feminino, pois praticamente todas as jogadoras que estão nas selecções de Sub-20, Sub-18 e Sub-16 foram treinadas no centro de treino pela Mariana e das 12 jogadoras vice-campeãs europeias, 8 tinham estado no último ano neste centro de treino.

 

 


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