Onde está o teu foco?
 
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Onde está o teu foco?

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Nádia TavaresSe perguntarmos a uma equipa o que é que costuma tirar a sua concentração, normalmente encontramos uma lista que diz o seguinte:

 

 

  • O público a torcer pelo adversário
  • O árbitro que não fez a decisão certa
  • O adversário que não pára de me empurrar
  • A piso que é escorregadio
  • A bola que não salta bem
  • O treinador que me pôs no banco
  • O lançamento que falhei debaixo do cesto
  • A bola que perdi e deu dois pontos

Se quiseres podes fazer a tua própria lista e reparar que a maioria dos itens, são coisas que não podes controlar, ou coisas que estão no passado e que já não podes alterar.

Quando colocas o teu foco em algo que não está nas tuas mãos, ou que já não podes fazer nada para mudar, estás a desperdiçar a tua energia. Energia que deveria estar a ser usada para criar soluções, e não para relembrar-te daquilo que vês como um obstáculo.

Há duas coisas a fazer para trocar o nosso foco. Primeiro: Dar uma versão B ao que está a acontecer, oferecendo-me uma nova perspetiva.

Segundo: Focar no que posso controlar, criando soluções.

Versão B

O público a torcer o adversário - Posso fingir que o público está a torcer por mim.

O árbitro não fez a decisão certa - Quantas vezes neste jogo também tomei a decisão errada?

O adversário não pára de me empurrar - Sou tão bom atleta que ele não tem outra forma de me parar. Secalhar no lugar dele faria o mesmo.

O piso é escorregadio e a bola não salta bem - Para mim e para todos os que estão a jogar.

O treinador pôs-me no banco - Também preciso descansar, vou apoiar a minha equipa.

Falhei um lançamento ou perdi uma bola que deu dois pontos - Já foi. Agora vou concentrar-me para fazer melhor da próxima vez.

Focar no que posso controlar

  • O meu comportamento
  • As minhas reações
  • O meu lançamento (o seguinte, não aquele que já falhei)
  • A velocidade com que corro
  • Se vou ao ressalto ou não
  • A recuperação defensiva 
  • Se apoio a equipa quando estou no banco

Aquilo que posso controlar assemelha-se a uma lista de objetivos.

Se o treinador e atleta estiverem focados no que podem controlar, o mais provável é que, aquilo que não podem controlar nem sequer seja um problema, porque não estarão a pensar nisso.

Dessa forma a energia estará a ser utilizada de forma útil, e a equipa estará mais próxima de competir ao nível do seu real potencial.

 

 


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