Há sempre esperança
 
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Há sempre esperança

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altMuito mais do que abordar atitudes incorrectas apraz-me elogiar comportamentos, que realçam e reforçam o “fair-play”. De Espanha vieram recentemente dois bons exemplos sobre os quais vou tecer algumas considerações.

No primeiro fui alertado para a situação no facebook, pelo Bruno Casinha que atribuiu um cartão branco a Alen Omic do Unicaja Málaga. No “post” do Bruno Casinha à pergunta do companheiro Cláudio Gomes sobre qual o motivo dessa atribuição, comentou: “Corrigiu uma decisão de bola fora, assumiu ter sido o último a tocar. Tendo em conta que o jogo decide um título e vale um lugar na Euroleague...”

Tendo em conta que a sua equipa, que veio a vencer a partida, procurava nesse momento que o ascendente do Valência não chegasse aos psicologicamente influentes dois dígitos de diferença ainda mais valor tem, digo eu.

Felizmente também temos exemplos destes em Portugal, como o referenciado no artigo “O exemplo do Rui Nazário”. Se por um lado não há comparação na importância das competições, estamos a falar da Eurocup e da Festa do Minibásquete em Paços de Ferreira, por outro lado é de enorme importância, que estas atitudes sejam ensinadas logo aos mais jovens. A probabilidade de no futuro reagirem como o Alen Omic é certamente maior.  Aproveito aqui a ocasião para dar os parabéns ao António Herrera Cabello treinador do Málaga, que há uns anos atrás treinou o Barreirense.

No segundo caso há que tirar o chapéu a Leoncio Fernandez director dum Colégio de Madrid, que deu aos seus alunos uma lição para toda a vida. O seu colégio ganhou um jogo de basquete ao seu rival e os jogadores do colégio vencedor celebraram a vitória insultando os derrotados nas redes sociais. Leoncio Fernandez decide então retirar o seu colégio da competição e atribuir a vitória ao outro colégio. Alguns dos pais não compreenderam a decisão, mas os seus filhos seguramente não a esquecerão.

Infelizmente as redes sociais usam e abusam no insulto fácil, na tentativa de humilhação e ridicularização das pessoas com as quais não concordamos, na procura da menorização dos adversários. Contudo também é muito bom quando as redes sociais servem para divulgar estas atitudes como os que hoje narrei. As redes socias não são o problema, o problema é o uso e a finalidade que as pessoas lhes dão.

A actividade desportiva apenas tem valor formativo, quando o praticante sair de consciência tranquila de ter dado duma forma leal o máximo para vencer, não apresentar desculpas para as derrotas, não procurar vantagens ilícitas, não exagerar o valor das vitórias e por uma questão de respeito e empatia, valores mencionados por Leoncio Fernandez, não humilhar e ridicularizar os adversários.

 

 


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