O melhor do basquetebol
 
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San Payo e Mario Btista HagenNas longas conversas que vou tendo sobre a modalidade, nomeadamente sobre o tema do que é mais importante no minibásquete: a preocupação com o resultado desportivo ou a educação e o desenvolvimento das crianças,

perguntou-me o Pedro Frade um dia: - Mas oh San Payo achas mesmo que vais ganhar essa guerra? Posta desta forma a pergunta, a minha resposta veio pronta: “Não, vão sempre existir algumas pessoas , que consideram que até no minibásquete o resultado desportivo, seja a que custos for, é mais importante do que a educação e o desenvolvimento das crianças. Mas já que falas em guerra é bom haver muitos soldados que estejam do meu lado e é isso que me esforço por conseguir.

Vem esta conversa a propósito do recente convite que a Federação de Basquetebol Alemã fez ao Mário Batista e a mim para participarmos na última etapa de um programa com a duração de um ano, criado pela Federação Alemã para formar treinadores de minibásquete, que estejam fundamentalmente preocupados com desenvolvimento das crianças.

Para melhor compreensão deste projecto da Federação Alemã que já vai no seu terceiro ano publicaremos proximamente uma entrevista com Tim Brentjes, pois como mentor deste programa, melhor que ninguém poderá explicar os objectivos e a importância deste projecto.

Estava eu no aeroporto de Colónia à espera do avião de regresso, a escrever este artigo, quando para mim se dirige o João José, o Jota ex jogador de basquete e pai da Tess. Palavra puxa palavra e chegámos à conclusão que eu conhecia, dos meus jogos da Oeiras International School, a mãe da Tess, também presente no aeroporto, e que a Tess já tinha ficado a dormir em casa do Mário Batista, pois era amiga da sua filha Renata.

San Payo e Mario Btista Hagen

É curioso que nas diversas acções de formação que fiz e vou fazendo pela Europa, aparece sempre alguém de nacionalidade portuguesa ou que já esteve em Portugal. A título de exemplo, quando fui convidado pela Federação Luxemburguesa conheci a Virgínia Anderson, que por mera curiosidade tinha jogado no único clube no qual fui jogador, o CIF. Agora em Hagen conheci a Cristina Henriques, que para nos dar a perspectiva do programa por parte dos formandos, também irei em breve entrevistar.

Há pessoas com quem rapidamente se estabelece empatia, a Cristina é uma dessas pessoas e é muito bom sentir a felicidade, que já senti noutras ocasiões em perceber o orgulho de quem está fora do país sente, quando aparece alguém de Portugal a transmitir os seus conhecimentos e experiência.

Esta minha recente estadia na Alemanha, que uma vez mais reforçou algumas das minhas convicções, trouxe de novo ao de cima o que o basquetebol para mim melhor me trouxe. O melhor do basquetebol é os conhecimentos e amizades que fazemos e o minibásquete o privilégio de poder ensinar crianças.

 

 


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