Trocar de clube
 
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Trocar de clube

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altNunca me considerei o dono da verdade, mas sempre tive uma enorme preocupação em ser coerente nas minhas convicções. Não tenho por hábito “postar” no facebook, ao qual apenas aderi, por forte influência dos mais jovens,

e como me disse um dia com alguma graça o Sérgio Rosmaninho, neste mundo do virtual, quem não tem facebook não existe.

Aminha relutância em postar no facebook, prende-se com a facilidade com que a coberto ou não do anonimato, muitas das opiniões manifestadas, descambam para o insulto gratuito e de uma enorme má educação e falta de frontalidade. Atrás dum ecrã há sempre gente muito corajosa. Prefiro manifestar as minhas opiniões e convicções no site do Planetabasket e estar sempre disponível para pessoalmente dialogar com quem discorda das minhas ideias. Embora passe os meus olhos pelo facebook, claramente, prefiro o contacto humano, o diálogo presencial em detrimento do diálogo nas redes sociais.

Desta vez foi um “post” do Telmo Botelho que me chamou a atenção e me levou a escrever este artigo. Uma vez mais não quero abordar a situação específica, o que me move é a reflexão sobre comportamentos humanos.

Pessoalmente, tenho sempre algumas reservas, quando já no decurso duma época um encarregado de educação me surge no clube onde estou a treinar dizendo que não estavam satisfeitos com o clube em que o seu filho estava e por isso querem mudar de clube. No minibásquete não impeço uma criança de treinar. Nessa situação procuro sempre informar o clube de onde essa criança veio, que ela agora está a treinar no clube onde estou, e oiço os argumentos que levaram à mudança.

A não ser que sejam muito consistentes, ou razões graves e nesse caso tento saber a versão dos responsáveis do outro clube, como referi fico sempre de pé atrás, porque como me diz a minha já longa experiência, normalmente os motivos para querer mudar de clube passam muito mais pela insatisfação fruto de alguma contrariedade, do que por alguma razão mesmo grave. Então a forma mais simples de a solucionar é trocar de clube.

Quando assim agem os encarregados de educação esquecem-se de um valor fundamental, do valor de compromisso e como referi no meu artigo anterior. Uma vez mais não deixam o seu filho crescer, pois saber lidar com a contrariedade é um acto de inteligência. No final da época mudar de clube tudo bem, até lá há um compromisso que foi assumido e que deve ser respeitado.

A não ser que fosse por alguma razão muito grave eu nunca deixaria um filho meu trocar de clube a meio da época. 

 

 


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