Um dos melhores, senão o melhor elogio, que eu recebi aqui na Madeira, foi de um Mini-8 do Clube Desportivo Escolar Francisco Franco. Na minha presença o prof. Joaquim Pereira perguntou às crianças da equipa de Mini-8 do seu clube se sabiam quem era este senhor.

Ao qual um menino prontamente respondeu com um sorriso na cara: - Sei, é o senhor que me pôs a brincar com o meu pai.

Naquela manhã eu ganhei o meu dia, e se eventualmente pudesse ter dúvidas sobre a importância da realização das atividades pais e filhos durante os convívios de minibásquete organizados pela Associação de Basquetebol da Madeira, nomeadamente para o escalão de Mini-8, elas desvaneceram-se para sempre. Aquele menino não sabia, nem era sua intenção, mas deu-me um elogio que nunca mais me esquecerei.

Vem esta pequena estória a propósito dos tempos dramáticos que estamos a viver e de uma sugestão que gostaria de fazer. Nas vossas rotinas de confinamento introduzam um momento de brincarem com os vossos filhos. Quando eu digo brincarem é estarem nesse momento de corpo e alma com eles. Nesses momentos esqueçam tudo o resto. Os pais podem pensar que os filhos não estão a perceber, mas todas as crianças estão “munidas de radares” e sentem se essas brincadeiras são frete ou prazer.

Concentrem-se na felicidade que estão a proporcionar aos vossos filhos. Muitas vezes é dos maus momentos, que guardamos boas recordações. Agora esta sugestão pode parecer insignificante, mas a vida já me ensinou, que é muito importante ter boas recordações dos maus momentos.