Formação e contradições
 
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Formação e contradições

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Formação e contradiçõesO contacto mais próximo que eu tive com a cultura nipónica, foi na minha última passagem pelo Belenenses. Foram duas famílias que me marcaram: a família do Sogo e do Koske, que já regressou ao Japão e a família da Yumi e do Kenzo que vivem em Portugal. Houve decisões nessas duas famílias,

que tive dificuldade em compreender, e que dificilmente seria capaz de as tomar no seio da minha família, contudo não deixei de admirar uma cultura, que tem certamente aspectos muito curiosos e positivos.

Expressão dessa cultura foi, por exemplo, a iniciativa que os adeptos japoneses tiveram, quando limparam o estádio em que decorreu o jogo da sua seleção com a Alemanha. Mais admirado fiquei, quando soube que os jogadores do Japão, que tinham acabado de ter uma vitória histórica, terem deixado os balneários que tinham utilizado completamente limpos. Eis um excelente exemplo e pensei na contradição, que há de uma forma geral, na cultura ocidental.

A grande maioria dos treinadores de formação, e muito bem, quando acaba um treino ou quando acaba um jogo obriga os seus jogadores a arrumar as bolas e todo o material utilizado, assim como, não deixar garrafas de água espalhadas pelo chão dos pavilhões.

Estes mesmo jovens são incentivados a assistir a jogos dos seniores e a jogos importantes, para tomarem contacto com os seus ídolos. Contudo, nesses jogos é muito frequente os jogadores, que deveriam ser o exemplo para os mais novos, deixarem tudo espalhado para que alguém venha arrumar e limpar. Agem como verdadeiros “meninos mimados”.

Como referi, tenho alguma dificuldade em compreender alguns princípios da cultura nipónica, mas neste caso, tem a minha total concordância e admiração.

 

 


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