Porquê minibásquete em vez de outras modalidades?
 
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Porquê minibásquete em vez de outras modalidades?

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alt“Só posso dizer, que do ponto de vista educativo uma modalidade é melhor ou pior, se definir um modelo de educação no qual acredito e a partir do qual vou comparar as diferentes modalidades.”

O excelente conteúdo da intervenção do Prof. Dr. Jaime Carvalho e Silva na entrevista ao Planeta Basket mobilizou-me a falar sobre um assunto que tenho vindo a reflectir, principalmente depois de ter assistido em Conaredo – Milão a uma interessante intervenção da psicóloga Elisabeta Reato subordinada ao tema “Why not Basketball instead of other sports?”

As reflexões que seguidamente vou expor resultam, evidentemente de muitos anos de experiência e são uma interpretação e desenvolvimento de um conjunto de ideias que foram transmitidas pela Drª Elisabeta Reato. Este vai ser um tema longo, motivo pelo qual o vou dividir em vários textos. Antes de entrar na interpretação dos valores e das situações de aprendizagem que o minibásquete, comparativamente a outras modalidades envolve, vou centrar-me nos pressupostos desta análise.

1º - Em primeiro lugar subscrevo, e como continuam meu ver actuais, as palavras do Prof. Mário Lemos que em entrevista ao Jornal “Record” de 20.05.72 falando sobre minibásquete afirmou que esta actividade se encontra “numa fase da formação humana em que os educadores terão possibilidade de actuar promovendo situações, que levem as crianças a adquirir com naturalidade uma nova forma de estar na sociedade em que vivemos.”

2º - Pessoalmente, acredito que quem educa tem de se preocupar em educar para a autonomia, para a cidadania e finalmente o mais difícil, que cada um de nós consiga encontrar dentro de si a felicidade. Se uma criança à medida, que vai crescendo se tornar autónoma, for boa cidadã e feliz, que mais podem querer os educadores? Não é fácil ensinar comportamentos e o valor mais difícil de transmitir é a felicidade. Conheço adultos autónomos, bons cidadãos, mas não são felizes. A felicidade terá de ser procurada dentro de cada um. O ser humano é um ente eminentemente social, mas se não souber procurar e encontrar dentro de si a felicidade, ficará muito exposto ao mundo exterior e às circunstâncias que o rodeiam.

3º - Finalmente eu só posso dizer, que do ponto de vista educativo uma modalidade é melhor ou pior, se definir um modelo de educação no qual acredito e a partir do qual vou comparar as diferentes modalidades.

Falando desportos colectivos eu defendo que na fase da formação a actividade desportiva deve estar assente nos seguintes valores:

- Promoção simultânea da autonomia/independência, versus capacidade de cooperação e colaboração.

- Igualdade de oportunidades para todos os participantes

- Possibilidade de interacção total entre todos os intervenientes no jogo

 
Será a partir destes conceitos, que irei comparar diversas modalidades colectivas.

 

 


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