A autonomia e a cooperação!
 
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A autonomia e a cooperação!

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altPorquê minibásquete em vez de outras modalidades? A autonomia e a cooperação! Será que todos os jogos desportivos colectivos desenvolvem da mesma forma a autonomia e a cooperação?

Uma das grandes vantagens, em termos educativos, dos jogos desportivos colectivos relativamente às modalidades de cariz individual reside numa inevitável maior implicação da cooperação e espírito de entreajuda. Mas será que todas as modalidades colectivas desenvolvem da mesma forma a cooperação/colaboração versus capacidade de autonomia/independência?

No MB quando uma criança recebe a bola tem autonomia para, se deslocar com a bola, ou seja driblar, passar a um companheiro e lançar. Na fase de iniciação do jogo, normalmente, as crianças quando recebem a bola, tem uma de duas reacções que revelam ou excesso de autonomia ou excesso de cooperação.

A situação mais comum do excesso de autonomia, verifica-se quando uma criança ao receber uma bola, dribla para o espaço vazio até ao limite das suas capacidades, que normalmente resulta do envolvimento dos outros participantes, companheiros e adversários, que a rodeiam e lhe retiram espaço de acção. Nessa altura interrompe o drible e “aflita” procura um companheiro a  quem passar a bola.

A situação mais frequente duma criança que quer participar no jogo, mas apenas para cooperar, tendo muito pouca autonomia, pode ser observada, quando uma criança recebe a bola e esta parece que “queima” e como tal procura de imediato a quem passar a bola.

Nas duas situações descritas as crianças não compreenderam ainda bem a relação adequada entre a autonomia e a cooperação, pela qual se devem reger as suas acções dentro do jogo. No primeiro caso a criança tem capacidade de iniciativa e autonomia, parte positiva da sua reacção, mas na maioria dos casos, apenas quer a bola para seu “deleite” e depois é que procura a cooperação. No segundo caso a criança apenas quer cooperar com a equipa, o que numa modalidade colectiva é um bom princípio, mas tem muito pouca autonomia. Nestas duas situações cabe ao treinador elogiar o que de bem as crianças em causa fizeram e corrigir o que de mal realizaram.

Se compararmos o basquete, por exemplo com o voleibol verificamos que no volei a possibilidade de desenvolver autonomia de uma criança é muito menor. A criança quando recebe uma bola apenas pode passar a bola para um companheiro ou passar para o campo do adversário aí termina a sua autonomia.
Se compararmos o basquete com o andebol ou o futsal, nestas modalidades a criança também pode progredir com a bola, passar ou rematar. Estas situações, assumindo acções motoras diferenciadas, são verdadeiras para qualquer desporto de invasão. Contudo aqui entra outro conceito que vai diferenciar o andebol e futsal, do basquete, que é o factor da igualdade de oportunidades. Nestas modalidades, andebol, futsal, ao terem necessidade de um guarda-redes, existe logo desde o início uma diferenciação na igualdade de oportunidades para os participantes no jogo. Mas a análise da comparação destas modalidades à luz da igualdade de oportunidades deixamos para a nossa próxima intervenção sobre este tema.

 

 


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