No banco com Mário Leite
 
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No banco com Mário Leite

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altSem dúvida nenhuma que a equipa que tem dominado os pontos altos da época em Portugal até ao momento, tem sido a equipa da Ovarense Dolce Vita. Depois dos estragos provocados pela crise financeira mundial, a equipa campeã nacional foi obrigada a reduzir o seu orçamento, contudo, a vontade e o hábito de ganhar títulos mantêm-se intactos.
 
Esta época, a Ovarense já venceu dois títulos e promete lutar pelo mais prestigiante, o campeonato da LPB. À frente da equipa está o jovem, mas já experiente treinador Mário Leite, um homem de casa. Veja aqui o que Mário Leite tem a dizer em exclusivo ao Planeta Basket.
 
 
Pode-se dizer que Mário Leite é um homem da casa, já que defende as cores da Ovarense à muitos anos. Como se sente em Ovar?
Sim considero-me um elemento da casa, pelo que a exigência é bem maior.

Porque aceitou este ano o cargo de treinador principal, depois de vários anos como treinador-adjunto?
No passado, várias vezes me convidaram para ser o treinador principal, mas sempre dividi a minha actividade profissional com o basquetebol e o enquadramento da liga profissional era muito difícil conciliar. Este ano aceitei o desafio.

A Ovarense conquistou já dois títulos esta época, a Super Taça e a Taça de Portugal, para juntar à sua enorme vitrina de êxitos. Como prepara a sua equipa para estar bem nos momentos altos da época?
A preparação da equipa é feita todos os dias, a metodologia a seguir tem em atenção vários factores, as datas dos momentos altos (Super-taça, Taça de Portugal e Play Off) e de alguns jogos que achamos de maior importância.

Pela primeira vez nos últimos 4 anos, a Ovarense apesar de detentora do título nacional, não é considerada o conjunto a abater. Este papel é “ocupado” pelo forte conjunto de Benfica. Acha que este facto, de alguma forma, ajuda a sua equipa a jogar de forma mais descontraída e a mostrar melhor basquetebol?
Não, na Ovarense existe sempre a pressão. Os “rótulos” não influenciam a postura da equipa.

A sua equipa mostrou na final 8 no Barreiro um jogo muito sólido e colectivo. Quem é o “culpado” disto?
É verdade que tivemos que reduzir substancialmente o nosso orçamento, não temos a profundidade de plantel de outros tempos, mas construímos uma equipa com jogadores que gostam de ganhar. Na Ovarense os objectivos são claros: estar nas decisões de todas as competições e ganhar, o tentar ganhar não faz parte da nossa filosofia e há que vincular todos os intervenientes, dirigentes, treinadores e jogadores ao sucesso.

Está de acordo com o número de estrangeiros na LPB e na Proliga? Porquê?
Mais do que falar do nº de estrangeiros é preciso reflectir o futuro formato do campeonato, este não me parece que interesse ao basquetebol, defendo duas ligas separadas com 12 ou 14 equipas. O nº de estrangeiros foram sempre uma falsa questão, todos os jogadores Portugueses que têm qualidade jogam e são muito importantes para as suas equipas.

Que jogadores portugueses se vêm distinguindo nesta edição de LPB? Quem faz a diferença?
Há um conjunto de bons jogadores portugueses, não vou mencionar nomes mas alguns fazem parte da equipa da Ovarense Dolce Vita.

Qual é, na sua opinião, a posição mais importante no basquetebol – base, extremo ou poste? Porquê?
Todas as posições são importantes, no entanto a posição de base tem uma importância muito grande numa equipa, o base é o prolongamento do treinador no campo.

Foi adjunto de alguns dos melhores treinadores em Portugal. Em poucas palavras, o que aprendeu com cada um deles?
Devo dizer que aprendi com todos os treinadores que fui adjunto, com uns melhorei a abordagem ao jogo com outros o aspecto da liderança.

No que acredita como treinador, Mário Leite?
O jogo é o reflexo do treino, treina-se como se joga.

 

 


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