Com duas derrotas diante da Bulgária (74-86) e da Ucrânia (69-90), Portugal deitou por terra quaisquer possibilidades de obter uma boa classificação nas Universíadas de Belgrado. Depois de garantido o apuramento para o Top-16, a selecção portuguesa tinha pela frente os dois primeiros classificados do grupo D, Bulgária e Ucrânia, com os quais iria lutar por um lugar nos quartos de final.
Contudo, as coisas não correram pelo melhor para a selecção Portuguesa, que foi derrotada em ambos os jogos.
No jogo de segunda-feira, diante da Bulgária, o desacerto da linha de 6,25m foi um dos principais factores que contribuíram para a derrota portuguesa. Com apenas 4 triplos convertidos em 22 tentativas (18%), o jogo exterior nacional não funcionou, ao contrário do búlgaro (12/25 - 48%). Por outro lado, o maior poder físico da Bulgária e o consequente domínio das tabelas (43 vs 34) ajudaram a consumar a derrota de Portugal. Realce para a boa distribuição de pontos dos jovens lusos, com quatro deles a marcarem na casa das dezenas: António Pires (13), Tiago Pinheiro (12), Miguel Graça (11) e Marco Pinto (10) e ainda para os irmãos Diamantino, autores de 9 pontos cada.
No jogo de terça-feira Portugal não tinha já hipóteses de qualificação para os quartos-de-final. Desgastados pelo esforço da véspera, Portugal não conseguiu parar as investidas ucranianas e sofreu a pior derrota no torneio até ao momento. Alexandre Pires deu tempo de utilização a todos os seus atletas, sendo que apenas David Tavares (12) e Tiago Pinheiro (10) marcaram pelo menos 10 pontos.
Hoje, Portugal volta a entrar em acção para enfrentar a Grécia, na disputa dos lugares 13 ao 16. Em caso de vitória, Portugal defrontará o vencedor do jogo Roménia-Itália e lutará pelo 13º posto na geral. Em caso de derrota, disputará com o derrotado da mesma partida o 15º lugar final.
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