Resultados - 6.ª jornada
Barreirense - Académica, 69-67
Illiabum - Ginásio Figueirense, 70-72
FC Porto - Física Torres Vedras, 89-71
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Os homens de Moncho Lopez apanharam pela frente um Física bastante determinado, mas acordaram a tempo de conseguir derrubar a estratégia montada por José Tavares.
Liderado por Austin Powers e Mário Neves, o Física surgiu no Dragão Caixa disposto a discutir a vitória. Com uma defesa agressiva, a equipa de Torres Vedras soube aproveitar da melhor maneira a pouca inspiração do FC Porto para chegar ao intervalo a vencer por 42-36.
Contudo, o enorme espírito de equipa revelado pelos azuis e brancos na segunda parte deixou o Física sem argumentos, e nem a saída forçada de Jeremy Hunt a meio do terceiro período retirou magia à equipa orientada por Moncho Lopez, que acabou por vencer por claros 18 pontos de diferença.
Declarações
Moncho Lopez: "A chave foi a defesa"
Moncho Lopez "sabia que a facilidade do jogo com o Física para a Taça não era real". "O Física bateu-se bem e teve o controlo do ritmo do jogo na primeira parte", recordou, antes de se mostrar satisfeito com as melhoras registadas após o intervalo. "A chave foi a defesa", disse. Moncho lamentou ainda a lesão de Hunt. "É o segundo azar que ele tem em pouco tempo", disse.
José Tavares: "FC Porto teve mérito"
José Tavares ficou satisfeito com a entrega dos seus jogadores, mas considera que o FC Porto venceu "justamente". "Aguentámos enquanto pudemos, mas não temos as armas do nosso adversário", salientou. O treinador do Física considera que a sua equipa acusou alguma "fadiga física e mental", mas, completou, "há que dar mérito ao FC Porto pela reacção".
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O jogo acaba quando a buzina toca. Mas o Vitória de Guimarães defende que ontem o jogo devia ter acabado dois segundos mais cedo. Dois segundos suficientes para Ben Reed encontrar o cesto e dar ao Benfica a 40ª vitória consecutiva na fase regular do uniformizado campeonato nacional, depois das 34 vitórias da última época.
Ontem repetiu-se o filme visto na época passada, com os vitorianos a criarem muitas dificuldades aos campeões nacionais. Com uma entrada de leão, muito agressivos na defesa e com os lançamentos exteriores a entrarem, os homens de Fernando Sá encostaram o Benfica às cordas, chegando a ter 20 pontos de vantagem (62-42), no terceiro período. Mas Diogo Carreira revolucionou o ataque encarnado, com oito pontos (dois triplos) num curto espaço de tempo a reduzirem a desvantagem, então, para sete pontos (71-64). O Benfica acreditava e o Vitória começou a tremer e a falhar lançamentos. No derradeiro período marcou apenas nove. Rod Neally ainda empatou a poucos segundos do fim. Os da casa dizem que foi a nove, o árbitro recuou o cronómetro até aos 11. Aproveitou Ben Reed para selar a vitória em cima da buzina, já nos dois segundos da discórdia.
Declarações
Henrique Vieira: "Tarde de ataque"
Henrique Vieira reconhece que a sua equipa não entrou bem, mas sublinha que, na segunda parte, o Benfica "conseguiu resolver os problemas criados pelo Guimarães" e que "os jogos só se ganham no final". Por outro lado, acabou por ser "uma grande tarde no aspecto ofensivo" do jogo e reconheceu "a superioridade do Vitória nos primeiros 20 minutos".
Fernando Sá: "Resultado é injusto"