Começou a actividade desportiva nos Minis A do GDB Leça, estava-se na época 2000-2001, tinha então 6 anos de idade.
Aqui permaneceu até atingir a idade para o Escalão Sub-14 (na ocasião inexistente no Clube).
Inês Cruz seguiu então o rumo de muitas outras jovens formadas no Minibasquete do GDBL, e ingressou na União Académica António Aroso, Clube pelo qual foi Campeã Nacional de Iniciadas. Depois de seis épocas no UAAA e passagens pela Selecção Nacional, regressa ao Clube onde nasceu e que a formou para o Basquetebol.
Nome: Maria Inês de Barbosa Cruz
Data de Nascimento: 27/10/1993
Signo: EscorpiãoClube: Grupo Desportivo de Basquete de Leça
Anos de Prática: 10 anos
Treinadores: Luciano Couto
Com que idade começaste a jogar basket?
Com 6 anos.
Tens algum familiar que jogue ou que tenha jogado basquetebol?
O meu pai jogava, e o meu irmão é da equipa sub-18 do GDBL.
Porque é que te decidiste pelo basket, em vez de outro desporto?
O basket sempre foi uma tradição na minha família. Mesmo antes de começar a praticar, já via muitos dos jogos do meu pai e quando tinha 6 anos entrei para a equipa de minis do GDBL.
Quantas vezes jogas basket por semana? E quantas horas por dia lhe dedicas?
Tenho 4 treinos de 1 hora e meia por semana. No fim-de-semana, tenho sempre pelo menos um jogo.
Já tentaste ler artigos ou notícias que te possam ajudar a evoluir como jogadora?
Não.
O que sentes quando marcas um cesto?
Sinto uma grande satisfação e realização pessoal e colectiva porque cada ponto é essencial para o resultado final do jogo.
O que tem mais valor para ti. Marcar um triplo ou fazer uma assistência? Porquê?
Não tenho preferência por nenhuma delas. Penso que ambas as jogadas são importantes: quando marco um triplo fico mais confiante para voltar a lançar; no entanto, quando assisto para outra colega, mostro que tenho confiança nela e nas suas capacidades para concretizar também.
O que te faz mais feliz dentro do campo?
Quando tanto eu como a minha equipa trabalhamos em conjunto para um objectivo comum e somos sucedidos no mesmo.
O que significam para ti os teus colegas de equipa?
São pessoas com quem posso contar dentro e fora do campo e com quem desenvolvo uma relação de companheirismo e cumplicidade. Devido à proximidade de idades e interesses, apoiamo-nos mutuamente e assim conseguimos evoluir quer como atletas quer como pessoas.
Qual é o teu maior sonho?
Tenho muitos sonhos, mas gostaria que, um dia, a minha equipa atingisse o título de campeã nacional.
O que é que sentes quando o teu treinador te substitui?
Fico apreensiva porque se ele me substitui é porque não estou a cumprir a minha função ou o que estou a fazer não é suficiente para o sucesso da equipa.
Que motivos costumam levar o teu treinador a pedir descontos de tempo?
Quando a equipa está a falhar ou algo não está a funcionar bem.
Gostas de jogar duro, por vezes para além dos limites "razoáveis"?
Não, apesar de por vezes ser necessária um pouco mais de agressividade penso que há limites e as regras devem ser cumpridas. Caso contrário, estamos também a desrespeitar o nosso adversário.
Qual a posição que ocupas no jogo? É essa a tua posição natural ou preferida, ou entendes que na generalidade dos jogadores "a posição preferida" não existe?
Normalmente, jogo a extremo e essa é a posição que prefiro. É uma posição onde eu tenho a liberdade de decidir como devo jogar: tanto posso penetrar ou lançar do exterior.
Qual é a tua reacção depois de uma vitória?
Fico bastante feliz tanto por mim como pela minha equipa porque significa que todos os treinos que tivemos durante a semana tiveram um resultado visível.
Qual é a tua reacção depois de uma derrota?
Obviamente fico triste e frustrada. No entanto, compensa um pouco quando sei que a equipa se esforçou e deu tudo para atingir a vitória.
Quais os objectivos para esta época?
Sermos apuradas para a Final 4 regional.
Quais são os teus hobbies além do basket?
Gosto de fazer o que todos os adolescentes fazem: conviver com os meus amigos, ouvir música, ir ao cinema…
Achas que o basket te tira tempo de estudo?
Sim, mas como quero conciliar ambas as coisas, tento distribuir o meu tempo da melhor maneira possível para que nenhuma saia prejudicada.
Achas que a tua carreira passa por alguma função ligada ao basquetebol?
Não, mas penso que é uma hipótese que nunca deve ser completamente descartada.
Sentes que o tempo que dedicas ao basket é recompensado?
Por vezes sinto que não, que é tempo que eu devia dedicar mais ao estudo e que não compensa deitar-me tarde todos os dias, tendo aulas cedo no dia seguinte. No entanto, quando me lembro da felicidade, do prazer e da satisfação que sinto ao jogar basket e ao evoluir todos os dias, esqueço todos esses obstáculos e faço um esforço para conseguir continuar a conciliar tudo.
O que sentes ao jogar basket?
Sinto-me bastante concretizada e realizada.
Algum momento marcante que tenhas vivido no basquetebol?
Sim, quando fui convocada para a selecção nacional. Senti que todo o meu esforço foi finalmente recompensado.
Que marca de botas mais gostas de usar?
Nike.
Qual é a página do site Planeta Basket que mais gostas de visitar?
Quando visito gosto de ver as notícias e alguns videos.
Para os atletas mais jovens, que mensagens lhes deixas?
Que nunca desistam e que queiram sempre ser melhores em tudo o que fazem. Não encarem o basket apenas como um desporto mas também como um modo de se divertirem, de fazerem algo que gostam e de se libertarem de todas as preocupações e “stresses” do vosso dia-a-dia.
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