Ensinar jogar e o roubo da bola
 
Faixa publicitária
Localização: HOME BASKET CLINIC TREINADORES CANTO DO TREINADOR EXERCICIOS Ensinar jogar e o roubo da bola

Ensinar jogar e o roubo da bola

Enviar por E-mail Versão para impressão PDF
Avaliação: / 5
FracoBom 

 

altO comentário do Rui Santos publicado em torno do texto sobre o Álvaro Saraiva levou-me a abordar um tema recorrente na intervenção dos treinadores no ensino do minibásquete:

o uso das mãos na defesa durante o ensino do jogo nas etapas iniciais da formação.

No entanto antes de entrar neste tema e como considero que este espaço deve ir muito para além de uma função informativa e ter uma função interactiva, queria agradecer publicamente, aos amigos Jorge Adelino, Suzel Patrão, Rita Ferreira e Jorge Faustino, o terem aceitado o convite que lhes dirigi para escreverem sobre o meu amigo Álvaro.

Não posso deixar também de mencionar os múltiplos comentários deixados pela Elsa Basto, Lara Caldeira, Fernando Grilo, Patrícia Patrão, Inês Peres, Christine Silva, Rui Santos, Ana Machado, Elisabete Delicado, Daniela Gomes, Lurdes Miranda, Nuno Rodrigues, Ana Pinto, Ricardo Roseta e Sérgio Rosmaninho.

O problema do uso das mãos e do roubo da bola prende-se com a arbitragem durante os jogos e como já escrevi neste espaço: “Arbitrar basquetebol é interpretar as regras da modalidade, arbitrar minibásquete é interpretar as dificuldades motoras das crianças, pelo que consoante os graus de desenvolvimento e idades, os jogos e as regras podem e devem ser adaptados.” Por outras palavras podemos dizer que o que marca a intervenção na formação do praticante, não é tanto a idade ou o escalão é a sua progressão.

Nas múltiplas acções de formação que faço, percebi que na fase de iniciação Minis-8 ou de um modo geral nos minis, independentemente do escalão, mas que se estão a iniciar na actividade eu defendo que não se deve poder roubar a bola das mãos ao seu portador. Nem sempre este conceito é apreendido correctamente. Muitas vezes fui interpretado como não podes defender, o que é evidentemente por um conjunto de razões que não vou agora aqui explanar, profundamente errado.

Quando se está a dizer que não podes utilizar as mãos na defesa, o que estou a dizer às crianças, é que têm que conseguir defender, ou impedir que adversário vá para o cesto sem utilizarem as mãos para roubar a bola, quando o adversário a está a segurar. Esta intervenção tem nas etapas iniciais duas vantagens dá algum tempo e espaço para o portador da bola experimentar acções, e quando bem conduzida ensina a noção de interposição ao defensor, pois a maneira de este impossibilitar a progressão para o cesto é através da interposição defensiva o que obriga a criança que defende perceber onde é que se tem de posicionar. Não estou tanto preocupado se rouba ou não a bola estou mais preocupado em saber se a criança compreende onde tem de estar. Costumo lançar o seguinte desafio às crianças: se tu conseguires impedir que o teu adversário vá para o cesto sem utilizares as mãos, quando eu te permitir o uso das mãos, vais ser um defensor imparável.

Como hoje é dia de voltar aos exercícios termino este artigo com uma proposta em anexo, que uso com alguma frequência para ensinar uma acção essencial ao jogo que é a interposição defensiva.

Pode ver o exercício aqui.

 

Para ler o artigo precisa de Adobe Reader. Pode fazer o download de programa aqui.

 

 


Facebook Fronte Page

Buscas no Planeta Basket

Wilson Basketball

  • Treinadores

  • Lendas

  • Resultados

Sample image Canto do Treinador Exercicios, comentários, artigos, etc...ver artigos...

Sample image Lendas de Basquetebol Quem foram as personagens marcantes da modalidade. ver artigos...

Sample image Resultadoos e Classificações Todos os resultados na hora... Ler mais...

Facebook Side Panel

 
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária
Faixa publicitária