Minis, minis rivalidades à parte
 
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Minis, minis rivalidades à parte

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altBraga e Guimarães - dois clubes a mesma preocupação dos seus treinadores: o gosto pela modalidade e a formação de jovens. A comitiva da AB de Braga presente no X Memorial Mário Lemos foi composta por minis do Sporting de Braga e do Vitória de Guimarães.

Como a Ana Pinto, treinadora dos minis do Vitória, foi convidada para fazer parte da organização, e não tinha quem a substituísse no enquadramento do minis do seu clube, perguntou ao Mário Batista, responsável pelo minibásquete do Sporting de Braga se os podia enquadrar. O Mário e a sua esposa a Fernanda de imediato se prontificaram a tomar conta dos minis do Vitória e a Ana pode colaborar na organização do evento. Pequenos actos como este personificam o espírito do minibásquete, pelo que decidimos entrevista-los separadamente mas em simultâneo. Leia o que eles nos disseram e pense nas semelhanças.

Há quanto tempo treinam minibásquete, e há quanto tempo estão como responsáveis pelo mini nos vossos clubes?

Ana Pinto: Estou no minibásquete desde Outubro de 2005. Entrei para o Vitória Sport Clube pela mão do Treinador Eduardo Abambres e trabalhei com o Tam Ling até a época passada. Esta época desportiva assumi, a responsabilidade pela dinamização, planeamento e organização deste escalão.

Mário Batista: Treino minis há 3 anos e estou a coordenar o minibásquete do meu clube há 2 anos

Ana, ao lembrares-te pedir ao Mário para tomar conta dos teus minis, não tiveste receio de alguma reacção negativa por parte dos pais ou do teu clube?

Não! Na primeira reunião da presente época, falei com os pais dos atletas e expliquei a importância do minibásquete, no desenvolvimento harmonioso da criança e na importância da formação de amizades nesta idade. Em todos os torneios distritais ou particulares que participo mostro aos meus atletas a importância da criação de um bom ambiente desportivo.

Desde que a minha relação com o Mário se tornou mais frequente, os meus atletas tornaram-se amigos dos atletas do Sp. Braga, o que me deixa muito feliz porque sinto que estou a transmitir sentimentos de igualdade, respeito e fair-play.

Mário ao aceitares o pedido da Ana não te passou pela cabeça que poderia haver quem não gostasse que tu estivesses a enquadrar os minis do Vitória?

Quando a Ana me pediu para ficar com os minis do Vitória aceitei logo de imediato e por parte da direcção do clube não houve qualquer objecção até porque existem boas relações entre as secções dos dois clubes.

O que é que é para vocês o mais importante no minibásquete?

Ana: No minibásquete o mais importante é a alegria das crianças, logo devemos desenvolver sentimentos de cooperação e de oportunidade. Nesta etapa da vida da criança é fundamental que ela desenvolva capacidades físicas, mentais e sociais. Para a criança é importante viver momentos onde pode vivenciar novas experiências, conhecer novos amigos, brincar e jogar, jogar, jogar minibásquete. Deixando o meu atleta feliz, sei que o seu desenvolvimento vai ser harmonioso e promove o gosto e cultivo pela modalidade.

Marío: Para mim o mais importante no minibásquete é o conseguir que as crianças aprendam a gostar da modalidade, e que embora com empenho se divirtam nos treinos, e que eu me divirta ao treiná-los. Para as crianças é importante sentirem que quem os ensina gosta do que faz, também se diverte e interage com eles.

Em termos de minibásquete quais são os teus objectivos mais imediatos?

Ana: Os objectivos mais imediatos são deixar os meus atletas com um sorriso nos lábios sempre que saem dos treinos. Quando uma criança inicia a prática desportiva no basquetebol, penso que o mais importante é deixar a criança experimentar, desta forma faço com que a criança crie uma empatia com a bola. Quando a criança gosta da modalidade, é mais fácil ensiná-la na apenas os aspectos técnicos como os valores educacionais e sociais.

Mário: Os meus objectivos em termos de minibásquete em relação ao clube são criar mais núcleos nos colégios e escolas. Para mim é tentar organizar mais torneios entre outros clubes e participar e colaborar em actividades de minibásquete organizadas a nível nacional “Jambores”, e outros eventos.

Qual é a vossa opinião sobre a dinâmica do minibásquete no país e no vosso distrito, e o que é que poderia ser feito para termos mais e melhor minibásquete?

Ana: Sobre a dinâmica no distrito de Braga, apenas posso dizer que está muito longe do que se poderia esperar. Apesar de se verificar um crescimento, de por exemplo existirem dois novos clubes filiados, o Restauradores da Granjas e o Brito Sport Clube, o número de praticantes está muito longe do desejado. Existem poucas iniciativas neste escalão. Uma grande percentagem da população ainda desconhece a existência desta actividade.

Sobre a dinâmica no país, posso dizer que se não fossem as iniciativas do CNMB, não haveria qualquer tipo de dinamismo. O facto de existirem Jamborees, Memoriais e outros eventos associados às competições seniores, ajuda e muito a criar as “raízes”, despertam crianças para a prática, e são de certa forma, o garante para a captação de atletas através do envolvimento e formação de treinadores. Porém, poderia haver um maior investimento neste escalão, contribuindo para o aumento considerável de atletas podendo desta forma mudar hábitos desportivos na população, cultivando desta forma o gosto pela modalidade.

Mário: A dinâmica do minibásquete no distrito, deveria passar pela criação de  mais clubes no distrito. Há muitos concelhos sem iniciação e pelo menos 1 clube de basquetebol.

A nível nacional era preciso, fazer a mesma coisa noutros distritos e cativar mais crianças para a prática e esta ser mais difundida no país, Era bom haver mais torneios e eventos  entre vários clubes das diversas cidades do país.

Será que o sentimento de se pertencer à família do minibásquete, o gosto comum pela formação e pela modalidade dão sentido à frase: “Somos adversários, nunca inimigos.”

Ana Pinto: Sim. Nos meus treinos incuto aos meus atletas o sentido da responsabilidade de se esforçarem ao máximo, mas sem nunca faltar ao respeito ao colega ou adversário. Penso que seja importante mostrar à criança a importância de procurar sempre realizar as suas funções ou tarefas com todo o empenho e esforço, porém sem esquecer que deve respeitar o desenvolvimento e espaço dos seus adversários.

Procuro desenvolver nas crianças, o espírito de lutar pelo que pretende, porém com esse esforço não deve magoar ninguém. Mostro que nas competições distritais que realizamos, todos somos amigos e que gostamos todos da mesma modalidade, passando todos bons momentos juntos.

Mário: Eu penso realmente o sentimento que eu tenho e que sinto, em cada momento que estamos juntos, várias pessoas de clubes diferentes a interagir para o  minibásquete é realmente que somos uma familia e daí faz todo sentido a dita frase.

Qual a vossa opinião sobre o Planeta Basket e que mensagem gostariam de deixar?

Ana: Excelente site! Sempre actualizado e a divulgar novas perspectivas sobre a modalidade. Consegue divulgar todos os pormenores necessários para o aumento de conhecimentos na modalidade e fomenta as pessoas a participarem. O acompanhamento nos Jamborees, o Basquetebol em Cadeira de Rodas, às outras áreas que de certa forma influenciam a prática da modalidade, como por exemplo, a fisioterapia. Gosto muito da página das análises e das entrevistas. Continuem o bom trabalho!

Mário: A minha opinião é que o Planeta Basket é um grande divulgador da modalidade, gostava de enaltecer todo o trabalho que é feito por todas as pessoas que o tornam possível e ajudam a divulgar todo o nosso esforço e dedicação. Obrigado Planeta Basket!

Que pergunta gostarias que te fizessem e o que responderias?

Ana: Qual a forma que arranjarias para dinamizar o minibásquete a nível nacional?

Podia fazer de duas formas, consoante a disponibilidade económica dos clubes e das associações. A primeira forma era cada associação organizar um torneio de MB de forma a cultivar o convívio das crianças e fortalecer a relação dos monitores/treinadores da região. A segunda forma seria alguns clubes de uma determinada associação ou de locais diferentes do país juntarem-se durante um fim-de-semana num local definido por ambos, promovendo desta forma o intercâmbio de conhecimentos e o desenvolvimento mental, social e físico das crianças, contribuindo para o desenvolvimento da sua personalidade.

Mário: Gostava que me perguntassem? Porque te dedicas ao minibásquete e com que objectivo?
E a resposta é, primeiro comecei por me dedicar ao minibásquete pelos meus filhos agora dedico-me por todos os filhos que tenho no minibasquete 89 (oitenta e nove) O objectivo: Ajudar com que estas crianças aprendam a gostar da modalidade divertindo-se e sobretudo formar pessoas para o Futuro.

 

Comentários 

 
0 #1 feliciano fernandes 29-03-2011 08:50
gostei! E´por isso que vos admiro,força
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