Boa réplica das pupilas de Kostourkova
 
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Boa réplica das pupilas de Kostourkova

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O azar teima em bater à porta do CAR Jamor. Como se já não bastasse o facto de ter três jogadoras a recuperar de intervenções cirúrgicas (Filipa Bernardeco, Catarina Neves e Joana Ramos), Mariyana Kostourkova teve outra contrariedade, fazendo com que só pudesse contar com 8 jogadoras para o jogo com o GDESSA, ontem à noite, no Barreiro.
 
A poste Brigitta Cismasiu magoou-se ontem durante uma aula de Educação Física, ao cair mal na recepção ao solo após um salto de algum grau de dificuldade, não ficando em condições de ser utilizada pela sua treinadora para o confronto com as escolares.

Estas entraram bem no jogo e chegaram com facilidade a 9-0, obrigando Kostourkova a pedir o seu primeiro desconto de tempo, no minuto 4. Com imensas dificuldades no jogo interior, sentindo a falta da sua principal referência (Brigitta), o CAR Jamor privilegiou o tiro exterior e neste aspecto contou com Joana Jesus em noite de acerto (4 triplos em 6 tentativas), que a par da base Jessica Almeida (2/2 nos triplos), foram as suas unidades de melhor rendimento. Ganhando com clareza a luta das tabelas (32-21 ressaltos), as comandadas de Nuno Manaia tiveram uma eficácia semelhante tanto nos duplos (40%) como nos triplos (41%), com 7 convertidos em 17 tentativas, enquanto as suas adversárias foram bem mais perdulárias nos lançamentos de 2 pontos (26%), ainda que ligeiramente mais certeiras para além dos 6,25 metros (47%), com 8 triplos em 17 tentados.

Terminando o 1º período já com 12 pontos de vantagem (20-8), o GDESSA, liderado por Rachel Roberts (20 pontos) que na ausência da base Larisse Lima (fez uma contusão num dedo, durante um treino esta semana) organizou e bem a manobra ofensiva da sua equipa (6 assistências), estando também com a mão quente nos tiros do perímetro (3 triplos na 1ª parte e mais 2 no 3º período), deparou com boa reacção do colectivo de Kostourkova que, depois de ter estado a perder por 15 (23-8), reduziu o prejuízo para 8 (26-18), à entrada do minuto 17. Ganhou assim o 2º quarto (13-15),   atingindo-se o intervalo com as escolares na frente (33-23).

Ainda que as pupilas de Nuno Manaia controlassem sempre as operações, o certo é que as suas opositoras não baixaram os braços (37-31 no minuto 24), após um parcial de 0-8. Mas no espaço de um minuto Rachel Roberts acertou 2 triplos (40-31 e 46-36), enquanto a sua compatriota Stacy Boisvert fazia a diferença na área pintada, juntando no 3º período mais 11 pontos aos 6 obtidos no 1º quarto, para terminar com 17 pontos.

Entrando para o derradeiro parcial a perder por 15 (54-39), o CAR Jamor mesmo após a exclusão da extremo/poste Paula Couto (5 faltas no minuto 36, aos 54-41) ainda teve força anímica para ir buscar o jogo (58-53, no minuto 39) e 60-55, com 42 segundos para jogar, obrigando mesmo Nuno Manaia a parar o jogo no minuto 38 (57-49), para não ser surpreendido. Uma desconcentração nos instantes finais (é assim que às vezes se é afastado dum possível apuramento, porque perder por 5 é diferente de perder por 8 e essa situação já nos aconteceu em Campeonatos da Europa) permitiu que Joana Mafra convertesse o seu único triplo e fixasse o resultado final (63-55), embora o CAR Jamor tivesse vencido o último quarto (9-16).

Destaque nas vencedoras para Rachel Roberts (20 pontos, 5/10 nos triplos, 2 ressaltos, 6 assistências, 1 roubo e 4 faltas provocadas), Joana Mafra (9 pontos, 1 triplo, 5 ressaltos sendo 2 ofensivos, 4 roubos e 6 faltas provocadas) e Stacy Boisvert (17 pontos, 8/14 nos duplos, duas assistências, 1 roubo e duas faltas provocadas). Bons contributos de Luzia Lampreia (8 pontos, 67% nos duplos, 3 ressaltos e uma assistência), Rosinha Rosário (6 pontos, 1 triplo, 6 ressaltos defensivos, uma assistência e 2 roubos) e Luiana Livulo (7 ressaltos sendo 2 ofensivos, 3 assistências e 4 faltas provocadas).

No CAR Jamor grande prestação de Joana Jesus, MVP da partida, ao anotar 23 pontos, 4/5 nos duplos (80%), 4/6 nos triplos (67%), 4 ressaltos, 2 roubos e 4 faltas provocadas, com 3/3 nos lances livres. Foi bem acompanhada por Jessica Almeida (14 pontos, 2/2 nos triplos, 1 ressalto, 3 roubos e duas faltas provocadas, com 4/4 nos lances livres). Apenas  o senão de ter estado muito perdulária nos tiros duplos (2 em 10 tentativas).

Em termos globais, superioridade do GDESSA (onde também não alinhou Sara Djassi, por opção técnica) nos ressaltos (32-21), na eficácia dos duplos (40%-26%) e nos roubos de bola (10-7). Por seu turno o CAR Jamor cometeu menos erros (16-10 turnovers) e foi mais eficaz nos lançamentos do perímetro (41%-47%), bem como da linha de lance livre (71%-92%), desperdiçando apenas uma de 12 tentativas, contra 4 falhanços das escolares em 14 tentados.

Resultado final: GDESSA 63-55 CAR Jamor

Ficha do jogo

GDESSA (63) - Rachel Roberts (20), Joana Mafra (9), Luzia Lampreia (8), Rosinha Rosário (6) e Stacy Boisvert (17); Luina Livulo (1), Joana Piteira, Telma Fernandes (2) e Inês Macedo

CAR Jamor (55) - Jessica Almeida (14), Joana Jesus (23), Paula Couto (8), Inês Pinto (6) e Susana Cardoso (2); Margarida Carvalho (2), Helga Gonçalves e Catarina Vieira

Por períodos: 20-8, 13-15, 21-16, 9-16

Árbitros: Vítor Lourenço e Bruno Almeida
 
 
 
 

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